Apenas um milagre imprevisto poderia salvar Dilma do impeachment

  • Por Jovem Pan
  • 22/08/2016 12h18
Campinas - SP, 09/06/2016. Presidenta Dilma Rousseff cumprimenta populares durante Visita às obras da Nova Fonte de Luz Sincrotron – Projeto Sirius. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR Roberto Stuckert Filho/PR Dilma Rousseff cumprimenta populares durante Visita às obras do Projeto Sirius

Semana vai ficar marcada pelo início do julgamento final de Dilma Rousseff. A petista vai cumprindo seus últimos ritos antes do julgamento final. Deu entrevista à TV e vai participar nos próximos dias de atos públicos com apoiadores em São Paulo e em Brasília.

Enquanto isso, o presidente interino Michel Temer se prepara para assumir a presidência e deve lançar na quarta-feira o programa Criança Feliz, que beneficia com assistência médica as crianças de até três anos de idade.

Tudo indica que não haverá nas primeiras semanas nenhum aumento de impostos.

Nesta semana ainda, o Senado vota a DRU, Desvinculação das Receitas da União e o Congresso tenta votar a LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias.

A participação de candidatos cujos partidos têm menos de 10 representantes na bancada no Congresso será analisada pelo STF na quarta.

Impeachment

Só um milagre na área da política poderia reverter o julgamento de Dilma Rousseff a favor dela. Os cálculos do Planalto indicam que de 60 a 63 senadores votem pela cassação de Dilma, que, se confirmada, ficará impedida de disputar eleições por oito anos e será afastada definitivamente do cargo máximo da República.

Há expectativas até de que o presidente do Senado Renan Calheiros tome, finalmente, partido e vote contra Dilma, o que seria um grande gesto de apoio a Michel Temer.

Mas na política tudo pode acontecer. O julgamento começa na quinta-feira, deve entrar pelo fim de semana, Dilma será ouvida na segunda (29) e os procedimentos podem e devem se estender até quarta que vem (31).

Olimpíadas

As Olimpíadas do Rio de Janeiro, Rio 2016, não tiveram nenhuma das previsões catastróficas que se prenunciavam.

O impacto político deste evento, entretanto, é pequeno. É difícil para o governo capitalizar isso. Michel Temer deixou de ir à cerimônia de encerramento, pois seria vaiado.

É bom que o sucesso esportivo não influencie na política.

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