Bombardeio americano perto de Mossul deixa 62 jihadistas mortos

  • Por Agencia EFE
  • 18/09/2014 14h18

(Atualiza o número de mortos e acrescenta detalhes)

Mossul (Iraque), 18 set (EFE).- Pelo menos 62 jihadistas do Estado Islâmico (EI) morreram nesta quinta-feira e outros 102 ficaram feridos em um bombardeio americano contra um centro de treinamento dos extremistas perto da cidade setentrional iraquiano de Mossul.

O chefe de segurança da província nortista de Ninawa, Mohammed al Bayati, explicou à Agência Efe que a aviação americana lançou 14 mísseis contra o quartel, no momento no qual os combatentes estavam reunidos em seu pátio.

Além disso, o chefe disse que entre os mortos há quatro dirigentes da organização, dois deles de nacionalidade líbia e outros dois tunisianos.

A instalação atacada, localizada na zona de Hamam al Alil, a 25 quilômetros ao sul de Mossul, tinha sido a sede da Faculdade de Agricultura até que os jihadistas a tomaram como centro de treino militar.

Aviões F16 dos Estados Unidos efetuaram os bombardeios e se somam aos que já sobrevoaram o país desde que em 8 de agosto o presidente americano, Barack Obama, anunciou o início dessas operações.

Segundo Al Bayati, o Estado Islâmico não permite aos civis se aproximar ao campo e transferir os feridos aos hospitais ou enterrar alguns dos corpos, que ficaram calcinados.

No entanto, fontes médicas indicaram à Agência Efe que receberam nos hospitais a um grande número de mortos e feridos, assim como corpos calcinados, como consequência de dito bombardeio.

Ontem, as forças curdas ou “peshmergas” acharam 40 cadáveres de combatentes do EI na zona de Al Qazar, a 22 quilômetros ao nordeste de Mossul, disse à Agência Efe Riad al Sauaryi, porta-voz do partido União Patriótica do Curdistão, uma das principais formações dessa região autônoma iraquiana.

As tropas também apreenderam 14 veículos empregados pelos radicais que foram posteriormente destruídos, segundo Al Sauaryi.

Mossul, a segunda cidade do Iraque e capital de Ninawa, se encontra desde junho sob o controle do EI, que declarou em dia 29 desse mês um califado nas zonas que domina no Iraque e Síria. EFE

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