Marroquino é condenado à morte por matar idosa e fazer sexo com seu cadáver
Rabat, 22 mai (EFE).- Um marroquino foi condenado à morte pelo Tribunal de Apelação de Tânger por matar uma idosa, a qual era sua parente, e posteriormente fazer sexo com seu cadáver, informou nesta sexta-feira o jornal “Al-Sabah”.
O julgamento, realizado em uma data recente não detalhada, revelou que o acusado, de 32 anos e sobrinho da vítima, foi denunciado por sua própria mãe, depois que o condenado lhe confessou que tinha matado uma pessoa, em fatos que remontam a outubro do ano passado.
Após ser detido, confessou que tinha matado a idosa e abusado de seu corpo.
O tribunal lhe aplicou o artigo 393 do Código Penal do país, que estabelece que “matar com premeditação é considerado assassinato e se castiga com a pena de morte”.
Habitualmente, e embora não esteja escrito, os juízes marroquinos reservam a pena capital para os delitos de terrorismo e os assassinatos de menores de idade quando são acompanhados de abusos sexuais.
A pena de morte não é aplicada desde o ano de 1994, embora o Marrocos se negue a aboli-la e apesar da pressão internacional e da existência de um ativo grupo de pressão, no qual há vários partidos políticos, que defendem seu total desaparecimento. EFE
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