Procuradoria colombiana atribui explosões em Bogotá à guerrilha

  • Por Agencia EFE
  • 02/07/2015 23h06

Bogotá, 2 jul (EFE).- A procuradoria colombiana afirmou nesta quinta-feira que os primeiros indícios sobre a autoria das duas explosões que atingiram escritórios do fundo de pensões Porvir em Bogotá apontam para “guerrilha”, apesar de não especificar se a responsabilidade recai sobre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ou o Exército de Libertação Nacional (ELN).

“Neste momento a procuradoria analisa informações recebidas de diferentes fontes e que, por enquanto, apontam para guerrilha como possível autora destes ataques”, afirmou a instituição em mensagem aos meios de comunicação.

A primeira detonação aconteceu em um escritório situado no centro financeiro de Bogotá, na tradicional rua 72, onde sete pessoas foram feridas, nenhuma delas com gravidade, segundo informou o secretário de Saúde de Bogotá, Mauricio Bustamante.

Os bombeiros de Bogotá informaram, por sua parte, de uma segunda detonação em outra agência da Porvir na área industrial de Puente Aranda, onde uma pessoa ficou ferida.

Em ambos casos, desconhecidos alertaram por telefone que tinham deixado uma bomba nas instalações, o que permitiu esvaziar os escritórios e, além disso, estabeleceu um “modus operandi”, nas palavras do comandante da Polícia Metropolitana de Bogotá, general Humberto Guatibonza.

Em um conselho extraordinário de segurança convocado em Bogotá após as explosões, as autoridades resolveram aplicar o “plano cadeado” e o “plano capital”, que unirá soldados da polícia e 2.000 membros do exército para reforçar a segurança da cidade.

Por sua vez, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, interromperá sua participação na 10ª Cúpula da Aliança do Pacífico, realizada hoje e amanhã na cidade peruana de Paracas, devido às explosões.

A expectativa é que, após sua participação esta noite em um painel de chefes de Estado no marco de uma conferência empresarial da Aliança do Pacífico, Santos retorne à Colômbia, segundo o escritório da presidência. EFE

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