Sobe para 3 o número de mortos em explosão de gás em maternidade no México

  • Por Agencia EFE
  • 30/01/2015 03h07

Cidade do México, 29 jan (EFE).- O secretário de saúde da Cidade do México, Armando Ahued, confirmou na noite desta quinta-feira que um dos bebês, que foi transferido para um hospital após a explosão de um caminhão de gás perto de uma maternidade, não resistiu e morreu, informou o jornal local “El Universal”.

Com isso, o número de mortos subiu para o três – dois bebês e uma enfermeira de 25 anos – e os feridos são 73 pessoas, entre elas nove bebês e sete adultos que se encontram em estado grave, segundo Ahued.

A explosão aconteceu pouco depois das 7h locais (11h de Brasília) devido a “um grande vazamento” de gás na mangueira de um caminhão que abastecia o centro médico, explicou o prefeito da capital mexicana, Miguel Ángel Mancera.

Os três funcionários da companhia de gás tentaram controlar o vazamento, mas não conseguiram e alertaram o corpo de bombeiros.

Quando os bombeiros começavam a trabalhar e as pessoas deixavam o hospital pelo risco que o vazamento apresentava, aconteceu uma forte explosão que causou o colapso de praticamente todo o edifício e danos a imóveis próximos.

As autoridades da capital mexicana chegaram a informar que o saldo provisório era de sete mortos, mas esse número foi corrigido despois que cinco pessoas que estavam inconscientes tinham sido incluídas entre o total de vítimas fatais.

A remoção dos feridos para outros hospitais da capital foi feita por via aérea e terrestre. “A prioridade é atender às vítimas” e buscar pessoas que estejam presas entre os escombros, disse Mancera.

Cerca de mil pessoas trabalham nas operações de resgate, segundo o prefeito, que se deslocou ao local da tragédia para coordenar pessoalmente os trabalhos.

A explosão destruiu a maior parte do hospital público, mas aconteceu em um horário no qual havia apenas cerca de 20 funcionários no local, o que evitou uma tragédia maior.

O motorista do caminhão de gás que explodiu e dois de seus ajudantes foram detidos para que as autoridades investiguem sua responsabilidade no incidente. EFE

sp/rpr

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