Sobe para 34 o número de ataques contra ônibus e policiais de Santa Catarina

  • Por Agencia EFE
  • 01/10/2014 16h40

Rio de Janeiro, 1 out (EFE).- O incêndio de um ônibus e de uma motocicleta, assim como os disparos contra uma viatura e a residência de um policial, elevaram nesta quarta-feira para 34 o número deste tipo de ataques violentos registrados desde a sexta-feira passada em Santa Catarina.

A onda de ataques, que deixou pelo menos três mortos e 17 ônibus incendiados, é atribuída pelas autoridades regionais a um grupo criminoso que domina as prisões do estado, em represália a operações contra o tráfico de drogas.

Os tiroteios dos últimos cinco dias, nos quais morreram um vigilante privado e dois supostos incendiários, tiveram como alvo cinco delegacias, quatro viaturas, as residências de seis policiais e um posto de gasolina.

Os novos atentados aconteceram na madrugada desta quarta-feira quando grupos de desconhecidos, em ações isoladas, atearam fogo em um ônibus e em uma motocicleta e atacaram a tiros uma viatura e a casa de um policial.

Os ataques da madrugada aconteceram em Florianópolis e nos municípios de Joinville e Balneário Camboriú, segundo um boletim da Secretaria de Segurança Pública. Até agora foram registrados atentados em 12 cidades de Santa Catarina.

Segundo o governo estadual, que por enquanto descarta a necessidade de solicitar reforços da Força Nacional de Segurança Pública para fazer frente à onda de violência, já foram detidos 14 acusados de atos violentos.

O governo de Santa Catarina também descarta a possibilidade de flexibilizar as operações que vem realizando para combater o tráfico de drogas..

“Alguns indícios indicam que os ataques são em represália a operações policiais, a apreensões e a uma ação mais efetiva do estado contra a criminalidade”, declarou o chefe da Diretoria Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil de Santa Catarina, Akira Sato. EFE

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