Telefônica Brasil conclui compra da GVT

  • Por Agencia EFE
  • 29/05/2015 08h05

Madri, 29 mai (EFE).- A Telefônica Brasil fechou definitivamente a compra da operadora GVT da Vivendi, uma integração que criará a operadora líder no mercado integrado brasileiro, com 105 milhões de clientes, e que terá como diretor presidente Amos Genish, cofundador e executivo-chefe da GVT.

A operação, anunciada em setembro de 2014, foi fechada após ter recebido o sinal verde na quinta-feira da Assembleia Geral Extraordinária da Telefônica Brasil, informou a operadora espanhola em comunicado.

Tanto o Conselho de Administração como a Junta aprovaram a nomeação do israelense Genish como diretor presidente da Telefónica Brasil.

Genish substituirá no cargo Antônio Carlos Valente, que está previsto que, em um futuro, adquira novas responsabilidades como representante do grupo Telefónica na América Latina.

Segundo o estipulado, a Telefónica investirá na Vivendi cerca de 4,663 bilhões de euros (incluindo assunção de dívida) e lhe passará 12% do capital da nova Telefônica Brasil.

No entanto, esta participação será reduzida para 7,5%, já que, nas próximas semanas, a Vivendi devolverá 4,5% de tal participação na Telefônica Brasil em troca dos 8,3% da Telecom Italia, nas mãos da operadora espanhola.

A Telefônica Brasil tem cobertura nacional e parte como líder “absoluta” no segmento móvel e de banda larga fixa, ao mesmo tempo em que fortalece seu posicionamento em TV por assinatura, segundo o comunicado.

A multinacional espanhola acrescenta que sua operadora móvel no Brasil, a Vivo, conta com a maior rede nacional móvel 3G – 3.200 municípios – e 4G – com cobertura em mais de 140 cidades -, ao que a GVT fornece uma extensa rede de fibra óptica, que se estende a 156 cidades de 20 estados brasileiros, além do Distrito Federal.

Antes do apoio da Assembleia Geral, a operação já tinha recebido o sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e da Anatel.

Com a aquisição da GVT, a Telefónica reafirma sua confiança no Brasil, país no qual o grupo investiu quase 55 bilhões de euros desde sua entrada em 1996 e que atualmente gera quase um quarto de seu faturamento. EFE

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.