Com muita beleza e emoção, Imperatriz homenageia Zezé Di Camargo e Luciano

  • Por Jovem Pan
  • 09/02/2016 04h22

Enredo também relembrou a trajetória da dupla Zezé Di Camargo e Luciano

AgNews Imperatriz Leopoldinense - capa

Em homenagem à dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano, a Imperatriz Leopoldinense desfilou na Sapucaí o enredo “É o amor que mexe com minha cabeça e me deixa assim… Do sonho de um caipira nascem os filhos do Brasil”. Com direito aos próprios cantores na Sapucaí junto com membros da família, como Wanessa e Camilla Camargo, além da ex-mulher de Zezé, Zilu, mais a atual namorada do cantor, Graciele Lacerda.

Na comissão de frente, um chapéu de caipira gigante comporta sete pares de cowboys na aba e, a seguir, começou a ser contada a história da dupla, desde a época em que moravam na fazenda com os pais. Dira Paes e Ângelo Antônio, que interpretaram os pais de Zezé Di Camargo e Luciano no filme “Dois Filhos de Francisco”, foram destaque em um dos carros.

Com muitas cores, o começo desfile chamou atenção para a vida dos dois irmãos na fazenda, mostrando alas com milho, soja, carros de boi, tomates. O foco do desfile, entretanto, foi na trajetória da música caipira no Brasil, dando destaque a elementos de rodeio.

Cris Vianna, rainha de bateria da escola, exibiu muito samba no pé, misturando a dança tradicional da Sapucaí com um pouco de country. Segurando seu chapéu para lá de glamoroso, ela intercalou sertanejo com o rebolado do Carnaval.

Após as alegorias country, a escola desfilou a origem do Zezé Di Camargo e Luciano, contando como foi a chegada da dupla ao sucesso, com referências ao episódio em que Francisco, pai dos dois, paga fichas para os colegas de trabalho para que a música “É o Amor” fosse a mais pedida da rádio. No carro alegórico, inclusive, são exibidas várias fotos do álbum em que a música foi gravada pela primeira vez. Francisco, inclusive, desfilou junto com a família.

É o amor que mexe com minha cabeça e me deixa assim… Do sonho de um caipira nascem os filhos do Brasil

Chora cavaco, ponteia viola

Pega a sanfona, meu irmão, chegou a hora

Sou brasileiro, caipira Pirapora

Sagrada lida, vida sertaneja

Guardo as lembranças lá do meu torrão

O galo canta anuncia novo dia

Abre a porteira do meu coração

Minhas andanças marejadas de saudade

Semeiam sonhos… felicidade

Ouvir a orquestra espantar, vibrar numa só voz

Dançar ao vento… os girassóis

No amanhã hei de colher, o que hoje for plantar

Visão que o tempo não desfaz

Dourada serra que reluz no meu Goiás

Minha terra…

Sou som do serrado brejeiro

Onde a lua inocente vagueia

Berrante, peão, vaquejada

Tocando a boiada

A estrela que clareia

Sou matuta, ribeira, caipira

Não desgoste de mim quem não viu…ô

Paixão derramada na rima

O encanto da menina

Um pedaço feliz do Brasil

Na fé que une e faz o povo acreditar

Que um grande sonho pode se alcançar

A esperança do pai… brilhou

Nos filhos que o Brasil… consagrou

Talento e arte, vitória e superação

Que um anjo caipira abençoou

Se toda história tem início, meio e fim

A nossa começou assim

É o amor…

A receita da alegria

Sentimento e magia

A razão do meu cantar

É o amor…

Minha escola na avenida

A paixão da minha vida

Verde é minha raiz

Imperatriz

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