Cidade maranhense espera mais de 150 mil foliões no carnaval

  • Por Agencia Brasil
  • 01/03/2014 11h22

<p><img alt="Abre-Alas banner" class="Image img__fid__3333 img__view_mode__node_gallery_file_display attr__format__node_gallery_file_display" height="150" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/styles/node_gallery_display/public/abre-alas_banner.png?itok=wEMqAgLx" title="" typeof="Image" width="600" /></p> <p>O tradicional Carnaval de Marchinhas, de São Luiz do Paraitinga (SP), celebra este ano sua 34ª edição. Até terça-feira (4), 25 blocos e 12 bandas vão animar o carnaval luizense, que tem como tema <em>Chuva de Confetes</em>. A expectativa da prefeitura é atrair mais de 150 mil pessoas nos cinco dias de festa.</p> <p>O carnaval da cidade teve início na noite de ontem (28), com a apresentação de três blocos e de uma banda. Neste sábado, a festa começa ao meio-dia, com a apresentação do Bloco Juca Teles, no qual os integrantes usam cartolas, retalhos e o florido tecido de chita.</p> <p>“O grande diferencial de São Luiz do Paraitinga é a manutenção da cultura de marchinhas. A cidade possui seus ritmos próprios e música própria, de compositores locais”, disse Eduardo de Oliveira Coelho, diretor de Turismo da cidade, em entrevista à <strong>Agência Brasil</strong>.</p> <p>Por muitos anos, desde o início do século 20, São Luiz do Paraitinga ficou proibida de promover o carnaval pela Igreja Católica local, que considerava a festa profana. Com isso, surgiu o mito de que brincar o carnaval fazia aparecer rabo e chifre nos foliões. Só em 1981, com o tema <em>Carnaval do Rabo e Chifre</em>, é que a festa foi retomada, e os primeiros blocos começaram a surgir na cidade.</p> <p>Três anos depois, surgiu o Festival de Marchinhas Carnavalescas, criado para revelar novos talentos e produzir um acervo de marchinhas próprias e locais. Segundo a prefeitura, estima-se que a cidade possua cerca de 2 mil marchinhas.</p> <p>Em 2010, no entanto, o carnaval da cidade teve que ser interrompido, após a cidade ser devastada por uma inundação. A enchente, causada pela elevação das águas do Rio Paraitinga, danificou cerca de 300 construções da cidade, desalojando cerca de 9 mil moradores. Boa parte do casario histórico, a Igreja Matriz de São Luís de Tolosa, a Capela das Mercês e o prédio da biblioteca foram destruídos. “Em 2010, com a catástrofe, não foi possível fazer o carnaval”, relembrou Coelho. Mas a festa, segundo ele, foi se recuperando nos anos seguintes e a expectativa é atrair até 20% a mais de turistas este ano, comparado ao ano passado, quando 150 mil pessoas passaram pela cidade.</p> <p>“São Luiz do Paraitinga foi marcada pela questão das enchentes, mas também por sua reconstrução. O carnaval vem em uma crescente, aumentando o número de visitantes. Mais de 80% da cidade foi reconstruída, restando poucas residências antigas, e em breve teremos a reinauguração da Igreja de São Luís de Tolosa”, disse ele. A prefeitura espera reinaugurar a Igreja Matriz até maio deste ano, antes da Festa do Divino.</p> <p> </p> <p><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.ebc.com.br//www.youtube.com/embed/Hm5wcLaAzDM" width="560"></iframe></p> <p><span class="field-label">Editor </span>Stênio Ribeiro</p>

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.