Em homenagem a Alcione, Mocidade Alegre não deixa o samba morrer no Anhembi

  • Por Jovem Pan
  • 11/02/2018 02h29 - Atualizado em 11/02/2018 03h23
Jovem Pan O desfile, que contou com 3,5 mil componentes, 23 alas e cinco alegorias, mostrou uma parte da história da cantora, que saiu do Maranhão com destino ao Rio de Janeiro e criou uma grande identificação com a Estação Primeira de Mangueira

A Mocidade Alegre emocionou o sambódromo do Anhembi logo na abertura do grito de guerra da escola, que teve Alcione cantando a plenos pulmões “Não deixe o samba morrer”. A sambista, que completa 70 anos em 2018, foi homenageada no enredo da agremiação.

O desfile, que contou com 3,5 mil componentes, 23 alas e cinco alegorias, mostrou uma parte da história da cantora, que saiu do Maranhão com destino ao Rio de Janeiro e criou uma grande identificação com a Estação Primeira de Mangueira. A dona da “voz marrom”, protagonista da Mocidade Alegre em 2018, fechou a apresentação da escola no último carro e movimentou toda a torcida no sambódromo. Conforme a artista passava, as arquibancadas faziam uma “ola”.

E a relação de Alcione com a Mangueira foi outra característica do desfile da Mocidade Alegre que chamou a atenção, já que escola trocou o vermelho das suas cores originais pelo rosa, em alusão à escola do Rio de Janeiro.

Além disso, o Maranhão, estado da cantora, também foi lembrado durante a passagem da escola na avenida com referências ao bumba-meu-boi e às festas juninas da capital São Luís.

Como não poderia deixar de ser, ao fechar o desfile após uma hora e quatro minutos, o clima era de euforia na dispersão da Mocidade Alegre.

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