Haddad sanciona lei que proíbe foie gras e chef vê migração da iguaria para restaurantes da Grande SP

  • Por Jovem Pan
  • 26/06/2015 09h25
Folhapress laercio benko e haddad

O chef Charlô Whately, do Bistrô Charlô, criticou a sanção da lei que proíbe a comercialização de foie gras, uma iguaria produzida a partir do fígado de ganso ou pato. “Eu acho é que pouco relevante (o debate), tem cosias mais relevantes do que proibir o consumo de foie gras no munícipio”, disse em entrevista à Jovem Pan nesta sexta-feira (26).

O prefeito de São Paulo acatou o projeto de lei do vereador Laercio Benko (PHS), que justifica a proibição devido à crueldade com as aves para produção da carne com alto teor de gordura. “É realmente uma coisa que o animal sofre, mas os outros animais também sofrem, como as galinhas trancadas em gaiolas três meses comendo o dia todo”, considerou.

Em entrevista ao repórter Tiago Muniz, Charlô Whately também previu o fortalecimento de restaurantes na Grande São Paulo com a medida proibitiva na Capital. “A gente pode fazer um food truck de foie gras na fronteira dos municípios aqui pertinho. Vai para São Bernardo aqui ao lado”. Em tom de brincadeira, o chef sugeriu um “guia de foie gras em São Bernardo”.

A proibição da produção e consumo de foie gras foi publicada no Diário Oficial do munícipio desta sexta-feira (26) e dá o prazo de 45 dias para os restaurantes da cidade se adequarem a lei. Após o prazo, os estabelecimentos que descumprirem a lei podem ser autuados em até R$ 5 mil.

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