Super Mario Odyssey traz aventura massiva e cativante
Quando o Nintendo Switch foi lançado em março, muitos se perguntaram quando Super Mario Odyssey chegaria ao console. Mesmo com o ótimo The Legend Of Zelda – Breath Of The Wild acompanhando a novidade logo no lançamento, muitos fãs estavam sedentos pela primeira aventura do principal nome da gigante japonesa.
A espera até o fim de outubro foi longa, mas muito compensadora. Shigeru Miyamoto e sua equipe mais uma vez conseguiram criar um clássico do bigodudo em Super Mario Odyssey, pegando o que há de melhor em seus grandes clássicos.
O game aceita a responsabilidade de ser o grande jogo desse primeiro ano do Nintendo Switch, assim como o primeiro Mario fez com o Nintendo e Super Mario 64 foi para o N64. Tanto é que homenagens a esses dois clássicos estão muito presentes no jogo, para a alegria dos fãs.
Cappy Time
Como todos as pessoas que jogam Mario há anos sabem, Bowser mais uma vez rapta a Princesa Peach, só que dessa vez para se casar com ela à força. A primeira parada do vilão é na Reino dos Chapéus, onde ele rapta uma tiara de diamantes.
Com a princesa e a tiara raptadas, Mario acaba se aliando a Cappy, um chapéu que se transforma em qualquer variante, inclusive na boina de Mario, que foi destruída.
Cappy serve muito mais do que um acessório para a cabeça de Mario. O simpático chapéu com olhos enormes é utilizado para buscar itens que estão fora de alcance, dar golpes em inimigos e o principal, possuir outros personagens para conseguir realizar alguns objetivos.
Aventura massiva
O grande trunfo de Super Mario Odyssey é certamente a quantidade de reinos que os jogadores vão visitando durante o seu progresso. Neles, os fãs precisam buscar “Power Moons”, item que serve como combustível para Odyssey, a nave que transporta Cappy e Mario pelo mundo.
Achei muito interessante que cada lugar tem suas próprias características e personagens para serem possuídos afim de completar as missões. Em cada um deles, você enfrenta um dos coelhos aliados de Bowser, que roubam itens para o casório do vilão.
Mario também coleta moedas roxas, que só podem ser usadas em seus respectivos mundos. Elas dão a oportunidade de, ao meu ver, fazer uma das melhores coisas de Odyssey: comprar novas roupas, algumas necessárias para conseguir Power Moons. Espere trajes temáticos de cada planeta, além de outros muito especiais para quem acompanha o herói há décadas.
Nesses mundos temos uma grande homenagem ao primeiro Super Mario, lançado na década de 1980. Entrando em um cano em forma de pixels, você acaba ma aventura 2D tradicional, geralmente curta, mas muito nostálgica. No mundo dos humanos, temos a melhor parte dessa aventura cheia de pixels e certamente deixará todo fã com os olhos brilhando.
Mesmo quando você termina a história principal, há muito o que fazer para completar 100% do game. Há muitas Power Moons, dois mundos inéditos e a promessa de algo especial caso você recupere todas as luas.
No Reino do Cogumelo, Mario pode enfrentar novamente os chefes de tela de Odyssey, só que dessa vez muito mais desafiantes. No lado escuto da lua há também um grande desafio, compensando a facilidade em se bater os chefes de tela na campanha, única coisa que podemos chamar de negativo em Odyssey.
O Switch continua caminhando bem, mesmo sendo menos poderoso em questão de hardware do que PS4 e Xbox One, mas focando em seus títulos com maestria anotando mais uma obra-prima à sua extensa galeria.
NOTA: 10
Pontos Positivos
+ Mundo massivo
+ Visual maravilhoso dos reinos
+ Introdução de Cappy no universo Mario
+ Roupas alternativas
+ Nostalgia e homenagem aos clássicos
+ Desafios após o fim do jogo
Pontos Negativos
– Chefes muito fáceis de serem vencidos na campanha
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