Após queda nas quartas, Bellucci faz balanço positivo do Rio Open

  • Por Agencia EFE
  • 21/02/2014 22h42

Rio de Janeiro, 21 fev (EFE).- A classificação para as semifinais e uma vitória sobre um top-5 estiveram próximas, mas mesmo com a derrota desta sexta-feira para o espanhol David Ferrer, número 4 do mundo, o brasileiro Thomaz Bellucci deixa o Rio Open de tênis com uma boa impressão de si mesmo.

“Estou no caminho certo. Lógico que queria ganhar e acredito que poderia ter vencido. Mas foi bom, já há algum tempo eu não vencia dois jogos jogando bem. Estou satisfeito por mostrar um tênis melhor do que eu vinha mostrando, jogando em casa, com a torcida. Fui bem nos dois primeiros jogos, hoje houve equilíbrio, então saio satisfeito”, analisou Bellucci, eliminado nas quartas de final.

Ao falar dos objetivos para 2014, o brasileiro, atualmente em 130º lugar no ranking mundial, foi modesto, ou ao menos cauteloso. Segundo ele, o foco é voltar a ser um dos 100 melhores do circuito.

“Meu objetivo a curto prazo é voltar ao top 100. Fora dos 100 é mais difícil planejar porque é preciso disputar qualifyings e há torneios muito duros. Depois que voltar, aí sim traçarei outras metas”, resumiu.

Bellucci solicitou atendimento médico no terceiro set, pouco antes de um apagão que interrompeu a partida por quase duas horas, devido a dores na coxa. Contudo, ele fez questão de deixar claro que o problema não foi grave.

“Foi fadiga muscular. Já vinha puxando a perna nos outros dias, mas nunca tão forte quanto hoje. Fiz três jogos em três sets, e isso foi cansativo”, explicou.

Por fim, Bellucci falou da relação com a torcida, que costuma ser de “tapas e beijos” e de bastante cobrança sobre a principal esperança de conquistas para o Brasil no tênis individual. De acordo com o atleta, o apoio desta vez foi importante e incondicional.

“Foi uma sensação diferente para mim. Já tive experiências não tão boas, e essa foi positiva desde o começo, desde a terça-feira, há dez dias, quando vim treinar. Fui muito bem acolhido, todos me trataram bem, mesmo no primeiro jogo, quando eu estava errando muito. Em nenhum momento me jogaram para baixo, foi um dos pontos positivos de jogar em casa. Todo mundo sabe como é difícil estar dentro de quadra em casa, fiquei nervoso em alguns momentos, mas acho que fui bem joguei bem”, considerou. EFE

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