Citadini não se opõe a Drogba, mas vê “novela” como reflexo de racha

  • Por Jovem Pan
  • 16/01/2017 14h32
TCE/Divulgação Antônio Roque Citadini concorrerá nas eleições presidenciais do Corinthians em 2015

Principal nome da oposição corintiana, Antonio Roque Citadini não se contrapõe à possível contratação de Didier Drogba. No entanto, está insatisfeito com a maneira como a negociação vem sendo conduzida pela diretoria alvinegra.

Em entrevista exclusiva a Fausto Favara e André Ranieri que vai ao ar no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan, o dirigente corintiano disse que o interesse do clube na contratação de Drogba só se transformou em uma novela porque o grupo comandado pelo presidente Roberto de Andrade está rachado. 

Esse é um problema que aparece devido à grande divisão que há no grupo da situação. Uma parte dela está fazendo oposição franca ao presidente“, argumentou Citadini.

Há um mês, o próprio Andrés (Sanchez, ex-presidente do Corinthians) disse que o grupo da situação estava extinto, acabado… Então, esse é o clima que está instaurado. O conselho e a situação do Corinthians estão completamente divididos“, complementou.

Apesar disto, Citadini não se opõe à possível chegada do atacante marfinense. De acordo com o dirigente, se bem conduzida, a negociação com Drogba pode ser benéfica para o Corinthians, que vive uma crise técnica e sequer se classificou à próxima edição da Copa Libertadores da América. 

“Eu não sei exatamente o rito que essa negociação está seguindo. O ideal seria que fosse negociado pelo clube, pelo diretor de futebol… Mas eu não sei. Não acho que a gente deva ficar com críticas a um detalhe aqui e outro ali… Se a negociação for boa, que se faça e que o clube assuma e ponto“, afirmou.

Presidente tem que cair

Sobre o possível impeachment de Roberto de AndradeCitadini disse ser a favor da queda do presidente. E não só por causa da controversa assinatura de um documento em data anterior à da eleição. De acordo com o opositor, Roberto de Andrade perdeu a capacidade de comandar o clube há algum tempo  problema que, na visão do dirigente, justificaria a destituição.

O problema não é o fato de o presidente ter assinado um documento aqui e outro ali… A sensação que temos é de que faltam condições para essa presidência reagir às necessidades do clube“, explicou Citadini. Necessidade de renegociar o estádio, necessidade de expulsar terceiros das categorias de base, necessidade de montar time… Essa é a grande dificuldade que existe”, finalizou.

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