Com Ibirapuera lotado, NBB Mundo derrota time brasileiro no Jogo das Estrelas

  • Por Estadão Conteúdo
  • 19/03/2017 16h42
SP - BASQUETE/JOGO DAS ESTRELAS - ESPORTES - Jogo das Estrelas. Partida entre NBB Brasil x NBB Mundo, realizada no Ginásio do Ibirapuera, zona sul de São Paulo, neste domingo, 19. 19/03/2017 - Foto: ERIK TEIXEIRA/RAW IMAGE/ESTADÃO CONTEÚDO ERIK TEIXEIRA/RAW IMAGE/ESTADÃO CONTEÚDO No duelo entre jogadores nascidos no país contra estrangeiros

O ginásio do Ibirapuera contou com ótimo público e recebeu pela primeira vez neste domingo o Jogo das Estrelas do Novo Basquete Brasil (NBB). O duelo festivo é inspirado na NBA, mas em vez do confronto entre jogadores do leste e do oeste dos Estados Unidos, no Brasil atuam atletas nascidos no País contra estrangeiros.

E na disputa realizada na cidade de São Paulo quem levou a melhor desta vez foi o NBB Mundo, que derrotou o NBB Brasil por 108 a 96. Com o resultado, o time estrangeiro reduziu a desvantagem no histórico do confronto contra o a equipe nacional para 4 a 3. O NBB Mundo faturou as edições de 2011 e 2016 da competição e agora em 2017.

O destaque da partida foi Shamell, que anotou 18 pontos e foi eleito o jogador mais valioso (MVP) da partida pela segunda vez seguida – a terceira no total. Pelo lado brasileiro, Giovannoni terminou com 15 pontos. Além dos dois destaques, também estiveram em quadra Marcelinho Machado, Marquinhos, Olivinha e Alex Garcia pelo lado brasileiro. O NBB Mundo contou também com Scott Rodgers, Tyrone, David Jackson e Hakeem Rollins.

As equipes atuaram com uniformes alusivos aos times do Sírio e Monte Líbano, dois dos maiores clubes da história do basquete paulistano. No intervalo, nenhum dos jogadores desceu para o vestiário e ficaram em quadra para assistir ao show da banda Jota Quest.

O duelo foi equilibrado do início ao fim. O time estrangeiro tomava a dianteira e a equipe brasileira igualava o marcador. Foi assim até o final, quando Shamell passou a acertar a pontaria e garantiu o triunfo do NBB Mundo.

Torneio de enterradas

O norte-americano Corderro Bennett, do Pinheiros, desbancou o brasileiro Gui Deodato, do Bauru, e levou a melhor na disputa de enterradas. Na decisão, o estrangeiro usou uma coroa na cabeça e conquistou o júri, que tinha Magic Paula e o campeão olímpico no salto com vara, Thiago Braz.

Para sair com o título, Bennett superou Jhonatan, do Paulistano, na fase classificatória, na melhor de três (2 a 1). Na decisão, em que os competidores dão apenas uma cravada, o norte-americano superou Deodato, atual bicampeão do desafio. Assim como nos dois anos que ficou com o troféu, o brasileiro usou uma capa de Batman para dar a enterrada.

“Treinei muito no Pinheiros esta temporada e estou muito feliz com essa conquista. Não foi fácil, porém o rei bateu o Batman nesta manhã”, brincou Bennett. “Eu era o mais baixo do torneio, mas sabia do meu potencial. Treinei muito para isso, estava concentrado e sabia que poderia sair daqui com esse título”, completou.

Desafio de três

O ala/pivô Jefferson William, do Bauru, levou a melhor na disputa de arremessos de longa distância. Na final, ele desbancou o ala Marquinhos, do Flamengo. Vice-campeão na edição de 2014, quando foi superado por Marcelinho Machado, Jefferson é atualmente dono da terceira melhor média de tiros de 3 convertidos na temporada 2016/2017 do NBB, com 2,7 bolas por jogo.

“É uma satisfação muito grande sair de casa com esse título. Essa foi a minha quarta participação, já tinha chegado uma vez na semi, outra na final quando eu perdi para o Marcelinho e estava engasgado. Hoje vim preparado, tive que vencer o Marquinhos, que é dono de uma qualidade fora do normal, e consegui esse título que eu tanto prometi para a minha família”, comentou Jefferson.

Mais habilidoso

O ala/pivô norte-americano Tyrone, do Mogi das Cruzes, conquistou o campeonato de habilidades ao derrotar Holloway, do Pinheiros, Kenny Dawkins, do Vitória, Davi Rossetto, do Solar Cearense, e Damián Palacios, do Vasco da Gama.

“Eu só ganhei de caras mais baixos, com mais habilidade que eu. Por dois anos seguidos na NBA jogadores grandes foram campeões e desde o início eu falei que iria ganhar. Ninguém acreditou, mas agora eu sou o campeão”, declarou Tyrone.

Neste desafio, os jogadores precisam passar por um circuito e depois acertar um arremesso dos três pontos. Na final, Palacios foi mais rápido do que Tyrone no circuito. Porém, no arremesso decisivo, o armador argentino errou seus dois arremessos, enquanto o ala/pivô do Mogi converteu sua segunda tentativa e garantiu o troféu.

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