Com um a menos, Santos empata com o Santa Fe e lidera grupo na Libertadores

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/04/2017 00h12
Divulgação Conmebol O Santos de Ricardo Oliveira suportou a pressão e saiu de campo com um empate na Colômbia

Com um jogador a menos em campo, o Santos empatou sem gols com o Independiente Santa Fe, na noite desta quarta-feira, no estádio El Campín, na altitude de 2.640 metros de Bogotá. De volta aos gramados após a dura queda no Paulistão, o time brasileiro ficou aquém do esperado num jogo burocrático e de poucas emoções, mas manteve a ponta no Grupo 2 da Copa Libertadores.

O Santos chegou aos cinco pontos e sustentou a primeira colocação, sendo seguido de perto pelo próprio Santa Fe, com quatro. A terceira colocação da chave está com o The Strongest, que tem quatro pontos, mas saldo de gols inferior, após empatar sem gols com o Sporting Cristal, na terça-feira, fora de casa. 

Retomando as partidas após nove dias entre folga e treinamentos, após a eliminação diante da Ponte Preta no Estadual, o Santos não empolgou no primeiro tempo e exibiu raros momentos de bom futebol na etapa final. Quando parecia embalar em campo, perdeu Jean Mota, expulso após levar o segundo amarelo. Assim, o time brasileiro perdeu ritmo a partir dos 35 minutos e se segurou na defesa para garantir ao menos um ponto no jogo na Colômbia.

O jogo

Santa Fe e Santos deixaram a desejar no primeiro tempo disputado no El Campín. Voltando a campo após nove dias de folga e treinos, após a queda no Paulistão, o Santos exibia lentidão, principalmente no ataque. O time brasileiro poderia alegar cautela, em razão da altitude de Bogotá. Mas fato era que a equipe da casa também estava devagar em campo.

Como resultado, o primeiro tempo foi de raros ataques e poucas emoções. Simplesmente não houve sequer uma chance clara de gol na etapa inicial. No caso do Santos, Vitor Bueno e Bruno Henrique até tentavam surpreender a defesa colombiana nos contra-ataques, mas eram parados facilmente pelos zagueiros. Mais fixado no ataque, Ricardo Oliveira mal tocou na bola.

Menos mal para o Santos que o ataque colombiano também tinha dificuldade para superar a zaga brasileira. O goleiro Vanderlei mal se preocupou na primeira etapa. Do outro lado, Castellanos chegou a fazer uma defesa, em cabeçada de Ricardo Oliveira. Porém a arbitragem já assinalava impedimento do atacante, aos 37 minutos.

Para o segundo tempo, o Santa Fe voltou com mudança no ataque. O técnico Gustavo Costas trocou Valência por Ceter e movimentou a partida. Logo em seu primeiro lance, o atacante subiu de cabeça e exigiu boa defesa de Vanderlei, no primeiro minuto da etapa final.

O Santos respondeu dois minutos depois, em finalização perigosa de Renato, que foi para fora e assustou Castellanos. Mas, aos 8, Ceter voltava à carga em chute de fora da área, rente à trave.

Depois da mudança no Santa Fe, Dorival Júnior também mudou o ataque santista. E, ao trocar Ricardo Oliveira por Copete, irritou o veterano. Irritado também ficou Jean Mota ao ser expulso de forma ingênua ao levar o segundo cartão amarelo por demorar na cobrança de falta logo na sequência, aos 34.

O Santos ficou em desvantagem numérica justamente no momento em que o jogo ganhava ritmo mais acelerado e as duas equipes se soltavam mais no ataque. Após a expulsão, Copete investiu pela esquerda, dividiu com os zagueiros quase na pequena área e ficou perto de abrir o placar. Momentos antes, Victor Ferraz já havia carimbado a trave.

Após a expulsão, o Santos perdeu o ritmo que começava a apresentar em campo e os ataques se tornaram raridade. Além disso, se segurou bem na defesa para evitar sustos em Vanderlei e garantir ao menos um ponto fora de casa num embolado grupo da Libertadores. 

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