Corpo de Eusébio deve ser levado ao Panteão Nacional de Portugal

  • Por Agencia EFE
  • 09/01/2014 12h45
EFE Eusébio foi o primeiro grande craque do futebol português

O corpo do lendário futebolista Eusébio deve ser transferido, em um ano, para o Panteão Nacional Português, depois de um consenso unânime alcançado entre os partidos políticos lusos.

Segundo informaram nesta quinta-feira os meios de comunicação, os principais líderes políticos do Parlamento chegaram a um acordo para realizar esta homenagem ao jogador, que só poderá se concretizar 12 meses após sua morte.

A decisão formal, que será submetida à votação dos deputados, só será legalmente possível daqui a um ano.

Eusébio morreu no domingo por um parada cardiorrespiratória após um ano e meio de problemas de saúde.

No monumento nacional estão os restos mortais de antigos presidentes da República, escritores ilustres e figuras da cultura portuguesa, como a popular Amália Rodrigues (1920-1999).

A presidente do Parlamento luso, Assunção Esteves, advertiu na segunda-feira que o custo da mudança poderia acarretar cerca de 50 mil euros e sugeriu que esse valor poderia ser compartilhado por várias entidades.

Em resposta ao comentário, o jornal mais vendido de Portugal, o “Correio da Manhã”, lançou nesta semana uma campanha para arrecadar fundos.

A Federação de Futebol de Portugal (FPF) e outras instituições se mostraram a favor da iniciativa durante as cerimônias fúnebres do jogador antes que fora enterrado no cemitério de Lumiar, nos arredores de Lisboa.

Eusébio, que morreu em Lisboa aos 71 anos, representou o Benfica durante 15 anos (1970-1975) e marcou com o clube lisboeta 638 gols em 614 partidas, ganhou 11 campeonatos nacionais, cinco Taças de Portugal e uma Copa da Europa.

Com a seleção portuguesa, o jogador participou de 68 encontros, anotou 41 gols e é recordado por ter participado do melhor resultado da história da seleção, o terceiro lugar no Mundial da Inglaterra de 1966.

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