Contra a abstinência: jogos, livros e filmes pra sobreviver ao feriadão sem futebol

  • Por Jovem Pan
  • 09/10/2015 16h48
Montagem sobre Reprodução/Facebook/Wikimedia Commons Livros

Ter um fim de semana sem futebol, para o brasileiro, é como passar, para um paulista, um domingo sem comer macarrão, ou, para um gaúcho, não fazer um churrasco por semana. Pois é isto que vai acontecer neste feriado prolongado de sábado (10), domingo (11) e segunda-feira (12): com a pausa no Campeonato Brasileiro e a Seleção jogando só na terça, não haverá futebol para o brasileiro acompanhar.

Para ajudar os mais fanáticos a superar a abstinência de futebol no fim de semana, o Jovem Pan Online lista abaixo diversas maneiras de viver o esporte sem assisti-lo.

Jogar os games Fifa 16 e PES 2016

Os dois principais jogos de futebol do mundo estão fresquinhos: ambos foram lançados na segunda metade de setembro. Para quem não consegue ficar sem ver a bola rolando, este fim de semana pode servir para dar uma guinada no modo carreira, do Fifa, ou na Master League, do PES, e levar seu time virtual aos títulos e glórias que gostaria de ver seu time de carne e osso conquistando.

Ouvir músicas que falam sobre futebol

A música e o esporte mais popular do mundo têm uma relação histórica entre si. Enquanto canções famosas já inspiraram atletas e torcedores em grandes conquistas, artistas se inspiraram no futebol para criar grandes hits. É o caso das músicas “Fio Maravilha”, de Jorge Bem Jor, e “Replay”, do Trio Esperança. Se quiser ir mais a fundo, acompanhe a série de reportagens “Futebol e Melodia”, do repórter André Ranieri, da Jovem Pan.

Apreciar as tabelas entre o futebol e as letras

Outra forma de matar a vontade de futebol é ler livros sobre o tema. A literatura brasileira é rica em obras do tipo. Para quem gosta de crônicas, “A Ginga e o Jogo” e “Time dos Sonhos”, coletâneas de textos de Armando Nogueira e Luís Fernando Veríssimo, respectivamente, são boas pedidas. Para uma leitura mais densa e politizada, vale a pena mergulhar em clássicos como “O negro no futebol brasileiro”, de Mário Filho (o escritor que dá nome ao Maracanã) ou “Futebol ao sol e à sombra”, de Eduardo Galeano. Outra boa pedida é “Febre de bola”, no qual o escritor inglês Nick Hornby conta com muito bom humor suas aventuras como torcedor fanático do Arsenal.

Futebol na tela do cinema

Para quem é mais afeito ao cinema, também não faltam alternativas para passar o fim de semana sem futebol. Há diversas opções, desde “Heleno”, filme biográfico do lendário Heleno de Freitas, polêmico jogador do Botafogo no início do século passado, a “À procura de Eric”, comédia sobre um quarentão que vê sua vida passar sem aproveitá-la e se refugia no uso da maconha. Só que a droga acaba fazendo o sujeito enxergar Eric Cantona, lenda do Manchester United e da seleção francesa, que lhe ajuda a lidar com seus problemas. A obra é ainda mais interessante porque o ator que interpreta Cantona é o próprio ex-jogador.

Para quem prefere documentários, “Democracia em Preto e Branco” aborda o período da Democracia Corintiana, grupo de jogadores do Timão liderado por Sócrates, Casagrande e Wladimir que lutou por democracia no clube e no Brasil na época da ditadura militar. “Pelada, futebol na favela” é outra opção, mas com uma linha diferente: retrata como é o futebol nas favelas mostrando o sonho de garotos que praticam o esporte e casos de jogadores que saíram das comunidades para conquistar o mundo, com depoimentos de Neymar, Serginho Chulapa, Ronaldo e Vampeta, entre outros craques.

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