365 dias para Rússia-2018: veja 5 motivos para acreditar no hexa do Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 13/06/2017 19h03 - Atualizado em 29/06/2017 00h17

Tite cogitou combinar o resultado do amistoso entre Brasil e Colômbia Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação Tite cogitou combinar o resultado do amistoso entre Brasil e Colômbia

Hoje é 14 de junho. Essa data, por um acaso, remete-lhe a alguma ocasião especial? Não? Pois então… Saiba que, daqui a exatamente um ano, o planeta vai parar. O motivo é simples: será nesta dia que a seleção da Rússia entrará em campo para abrir a 21ª edição da Copa do Mundo.  

Até aqui, apenas três seleções já têm classificação garantida para o Mundial de 2018. Além da Rússia, país-sede, somente Brasil e Irã já carimbaram passaporte para o maior torneio de futebol do planeta. 

A Copa, no entanto, já é logo ali (como diria o outro)!

Para marcar a contagem regressiva de um ano para o Mundial, o Jovem Pan Online resolveu fazer uma lista. Abaixo, veja cinco motivos para acreditar que, depois de 16 anos, o Brasil vai enfim conquistar o hexacampeonato mundial.

Tite 

Esta talvez seja a principal razão do otimismo brasileiro. Depois do 7 a 1 e de mais uma lamentável passagem de Dunga pela Seleção, Tite assumiu o comando do selecionado nacional com o objetivo de reconquistar a confiança da torcida. Menos de um ano depois, não é exagero dizer que a meta já foi atingida. O técnico levou o Brasil da sexta à primeira colocação das Eliminatórias, classificou o País à Copa com quatro rodadas de antecedência e soma um aproveitamento quase perfeito – em 11 jogos, foram dez vitórias e apenas uma derrota. Se não Tite, quem vai fazer a Seleção feliz?

Neymar 

O craque brasileiro foi bem em sua primeira Copa do Mundo. Fez quatro gols em cinco partidas e assumiu papel de destaque até se machucar no segundo tempo da partida contra a Colômbia, nas quartas de final. Três anos depois, está muito mais maduro. Soma quatro temporadas no futebol europeu e maior experiência em grandes partidas. O comportamento melhorou, e o desempenho, também. Tanto que foi eleito o terceiro melhor jogador do mundo em 2015. Daqui a 365 dias, Neymar terá 26 anos e, muito provavelmente, a chance de fazer a melhor Copa de sua carreira. 

Gabriel Jesus 

Se em 2014 faltava um grande parceiro de ataque a Neymar, agora não falta mais. Revelado em 2015 pelo Palmeiras, Gabriel Jesus teve uma ascensão meteórica no futebol. Ganhou Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro com o clube alviverde e, em janeiro, transferiu-se para o Manchester City – time no qual teve impacto imediato, com sete gols em 11 jogos. Em menos de três temporadas como profissional, o jovem de 20 anos também faturou o inédito ouro olímpico, assumiu com rara personalidade a camisa 9 da Seleção e foi protagonista na campanha que classificou o Brasil à Copa da Rússia. Daqui a um ano, tem tudo para ser um dos destaques do Mundial.

 

Torcida 

O 7 a 1 e o Maracanazo provaram que jogar Copa do Mundo em casa não é bom para o Brasil. Em 2018, a Seleção buscará o hexa na Rússia, onde não há tantos brasileiros assim. O time verde-amarelo será um dos mais populares do torneio, isso é óbvio, mas a pressão deve ser amenizada pela distância do País e a ausência de um elevado número de torcedores brasileiros. Quem sabe não seja do que a Seleção precisa para encerrar a seca?

Concorrência 

Em 2006, havia a França de Zidane e a Itália de Buffon, Pirlo e Totti. Em 2010, quem tomava conta do planeta era a poderosa Espanha de Xavi e Iniesta. Já em 2014, a Alemanha de NeuerLahm e Schweinsteiger era a seleção mais temida do mundo. E em 2018? Quem pode ameaçar o Brasil? A falta de concorrência pode ser o quinto motivo do otimismo verde-amarelo. Alemanha e Espanha passam por processos de renovação; a Itália sofre com entressafra; e a Argentina trocou de técnico há menos de um mês. A maior concorrente talvez seja a França, que tem uma excelente geração, mas joga menos do que pode e sequer faturou a Eurocopa dentro de casa. Ampliando ainda mais o leque, Inglaterra e Bélgica correm por fora. A ausência de grandes rivais pode, por que não, tornar o Brasil ainda mais favorito ao hexa em 2018. É esperar para ver…

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