Com início arrasador, Chile bate Venezuela e entra na zona de classificação

  • Por Estadão Conteúdo
  • 28/03/2017 21h38
Divulgação Conmebol Chilenos comemoram o triunfo sobre a Venezuela e a volta a zona de classificação

O Chile contou com um início arrasador nesta terça-feira para derrotar a Venezuela e entrar na zona de classificação das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Uma série incrível de chances desperdiçadas no segundo tempo quase custaram caro aos donos da casa, mas a superioridade técnica falou mais alto e a vitória fez a festa da torcida em Santiago.

O resultado só foi possível graças a uma atuação de gala de Alexis Sánchez, que marcou um gol e participou dos outros dois, além de ter criado inúmeras chances que seus colegas perderam. Ele mesmo só não fez uma partida praticamente perfeita porque desperdiçou uma cobrança de pênalti na segunda etapa, justamente quando a Venezuela cresceu, marcou seu gol e chegou a reclamar de um outro lance, em que a bola tocou no travessão e voltou muito próximo à linha de gol. A arbitragem considerou que ela não entrou.

Mas os três gols marcados antes da metade do primeiro tempo definiram o importante resultado para o Chile, que subiu para a quarta colocação, com 23 pontos, e encerrará a rodada na zona de classificação para a Copa, tirando a Argentina, que caiu para a quinta posição e hoje estaria na repescagem. A Venezuela, por sua vez, segue afundada na lanterna, com somente seis pontos.

O grande início do Chile nesta terça foi coroado logo aos quatro minutos, quando Alexis Sánchez cobrou falta rente à meia-lua e deixou o goleiro Fariñez apenas assistindo, sem reação. A bola buscou o ângulo esquerdo da meta, tocou no travessão e caiu dentro do gol venezuelano.

Somente dois minutos depois, um golaço chileno. Sánchez recebeu pela esquerda, foi cortando para o meio e, quando todo mundo achava que finalizaria, deu enfiada precisa para Aránguiz. Em velocidade, o ex-colorado rolou no meio para Paredes, que só teve o trabalho de tocar para o gol vazio.

Em dia muito inspirado, Sánchez deu início e foi fundamental no lance do terceiro gol aos 22 minutos, quando abriu pela direita com Isla. O cruzamento saiu forte e deixaria o campo se não fosse a disposição do atacante do Arsenal, que tocou de cabeça para o meio da área. Paredes, quase na linha do gol, só empurrou para a rede.

A Venezuela teve somente um bom momento na primeira etapa, aos 29, quando Murillo invadiu a área sozinho, mas não finalizou e saiu de campo de forma inexplicável. Aos 38, quase o quarto do Chile. Aránguiz recebeu pela direita e ajeitou de cabeça para Vargas, que chegou batendo de canhota. A bola tocou na trave e saiu.

O amplo domínio chileno seguiu no segundo tempo, mas a pontaria se perdeu no intervalo. E o protagonista deste momento desastrado dos donos da casa foi Vidal, que perdeu uma série de boas oportunidades. Logo aos sete, ele recebeu de Sánchez à frente da marca do pênalti, completamente sozinho. Talvez nem o meia tenha acreditado na oportunidade, porque tocou de forma displicente de canhota, para fora, desperdiçando chance incrível.

Somente um minutos depois, Sánchez criou outra grande oportunidade. O atacante deu ótima enfiada pela esquerda para Paredes, que invadiu a área e tocou no meio. Vidal, novamente, chegou sozinho. Desta vez, finalizou firme, mas isolou.

A cada toque na bola, Sánchez criava um bom momento, e aos 16 tentou resolver tudo sozinho. Ele recebeu pela direita, entrou na área e cortou Villanueva. Mesmo sem ângulo, tentou por cobertura para fazer um gol antológico, mas errou. Foi o suficiente para a torcida se render e gritar seu nome.

Mas de tanto perder oportunidades, o Chile foi castigado aos 17. Otero cobrou falta pela direita e Rondon subiu sozinho para cabecear para o gol. O segundo poderia ter saído aos 24. Após linda jogada pela direita, Rincón finalizou da entrada da área no ângulo. A bola tocou no travessão e no gramado, muito próxima à linha de gol, mas o árbitro considerou que ela não entrou.

A perda desta oportunidade pareceu tirar o ânimo dos visitantes, que voltaram a dar espaço para o Chile. Aos 30 minutos, Feltscher cometeu pênalti em Hernández ao segurá-lo na área. Sánchez bateu forte, no canto direito, e Fariñez fez grande defesa. Vargas, aos 37, ainda desperdiçou uma última chance após grande jogada individual.

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