Sánchez bate recorde, mas Chile e Alemanha só empatam em jogo morno na Rússia

  • Por Estadão Conteúdo
  • 22/06/2017 17h10
EFE Alemães comemoram o gol de empata contra o Chile marcado pelo meia Stindl

Alemanha e Chile fizeram um jogo morno nesta quinta-feira (22), em Kazan, e ficaram no empate por 1 a 1 que os favorece na luta pela classificação às semifinais da Copa das Confederações. Se o nível do confronto foi bem abaixo do esperado, principalmente no segundo tempo, deixou ambas seleções precisando de apenas um ponto na última rodada para confirmar vaga na próxima fase.

O resultado deixou Alemanha e Chile na liderança do Grupo A, com quatro pontos ambas, à frente de Camarões e Austrália, que também empataram nesta quinta e somaram seus primeiros pontos na competição. Assim, alemães e chilenos estarão nas semifinais até se ficarem na igualdade com camaroneses e australianos, respectivamente, no domingo (25).

Em um duelo pouco inspirado, a Alemanha ficou com a posse de bola e sofreu com a marcação por pressão do Chile, principalmente no primeiro tempo, quando os sul-americanos aproveitaram bobeada na saída do rival para abrir o placar. O empate veio em um raro contra-ataque cedido pelos chilenos, que Stindl finalizou para a rede, ainda na etapa inicial.

Um dos poucos destaques da partida ficou por conta de Alexis Sánchez, melhor em campo e responsável pelas principais chegadas do Chile, mas que cansou no segundo tempo. Mesmo assim, com o gol marcado, o atacante se isolou como maior artilheiro da história de sua seleção, com 38 gols, ultrapassando Marcelo Salas, com 37.

O jogo

Empurrado por sua torcida, que compareceu na arena em Kazan, o Chile foi para cima no início com a clara proposta de apertar a saída de jogo adversária. Deu certo logo aos cinco minutos, quando saiu o primeiro gol. Mustafi tocou mal e Vidal desviou. Sánchez ficou com a sobra, tabelou com o jogador do Bayern e finalizou de bico, no canto direito do goleiro.

A Alemanha resolveu devolver na mesma moeda e também criou boa oportunidade apertando a saída rival, apenas dois minutos depois Desta vez, foi Medel quem errou próximo ao meio de campo, Draxler roubou, avançou e bateu de fora da área, com perigo.

Mas o ritmo frenético não duraria muito. Dona da posse de bola, a Alemanha era pouco agressiva e não conseguia furar o bloqueio adversário. Já o Chile era mais agudo quando tinha a bola. E foi assim que quase marcou o segundo aos 18 minutos. Vargas ficou com a sobra após Vidal perder a bola e arriscou, no travessão.

Bastou um descuido da marcação chilena, no entanto, para a Alemanha ter o espaço necessário para construir o empate. Emre Can arrancou com liberdade pelo meio e deu passe perfeito na esquerda para Hector. O ala chegou batendo para o meio, onde Stindl apareceu para marcar.

Com Vargas e Vidal pouco operantes, o Chile dependia de Sánchez para criar. Aos 45, o atacante fez ótima jogada individual e bateu firme, exigindo boa defesa de Ter Stegen. No segundo tempo, ele voltou a levar perigo em cobrança de falta, que passou rente à trave do goleiro alemão.

Talvez pela pressão aplicada no primeiro tempo, o Chile mostrou desgaste na etapa final e recuou, enquanto a Alemanha ampliou a posse de bola, mas seguiu com dificuldade para criar. As duas equipes também pareciam confortáveis com o empate, que as deixava próximas da vaga.

Aos 28, Stindl tentou em boa jogada pela direita e Johnny Herrera se complicou, mas defendeu. A Alemanha ainda tentou em raras estocadas com lançamentos e viu Ginter levar certo perigo após cobrança de falta, mas o segundo tempo ficou muito abaixo do esperado para um confronto entre seleções deste porte.

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