Confira os motivos que fizeram do Mundial do Brasil a “Copa das Copas”

  • Por Adriano Alves/Jovem Pan
  • 13/07/2014 20h47

Após um mês de Copa do Mundo AFP Confira os motivos que fez do Mundial do Brasil a "copa das copas"

Na tarde deste domingo, a Copa do Mundo de 2014 chegou ao seu fim com o título da Alemanha, seu quarto na história da competição e primeiro como país unificado. De 12 de junho a 13 de julho, o Brasil parou para acompanhar a disputa do maior evento esportivo do mundo.

Com goleadas históricas, redenção de veteranos, jovens brilhando, goleiros fechando o gol, além de situações dramáticas e bizarras, como a mordida de Luis Suárez em Giorgio Chiellini, o Mundial no país pentacampeão conta com muitas histórias para contar.

Confira os principais fatos que fizeram do Mundial do Brasil como as “Copa das Copas”:

O artilheiro

James Rodríguez se tornou o nome da Colômbia na Copa do Mundo, sendo o grande responsável pelo país ter feito a sua melhor campanha na história da competição, ao chegar até as quartas de final. Com seis gols marcados e a artilharia do torneio, o camisa 10 já entrou na mira de grandes clubes como o poderoso Real Madrid.

A surpresa

A Costa Rica veio desacreditada para tentar não perder de muito no “Grupo da Morte”, formado por Uruguai, Inglaterra e Itália. Com um futebol de muita marcação e um contra-ataque veloz, formado por Bryan Ruiz, Joel Campbell e Cristian Bolaños, os caribenhos passaram em primeiro lugar no grupo e chegaram até as quartas de final, quando foram derrotados pela Holanda, apenas nas penalidades, terminando a competição sem uma derrota sequer.

A goleada

Não poderia ser diferente. O Brasil decepcionou a todos na semifinal e sofreu a maior goleada de sua história ao ser derrotada pela Alemanha por 7 a 1, em pleno Mineirão. O famigerado “apagão de seis minutos”, quando a Seleção Brasileira sofreu quatro gols neste espaço de tempo, só não foi mais extenso por conta da tirada de pé do adversário.

O golaço

James Rodríguez mostrou o seu poder de decisão ao marcar os dois gols da vitória contra o Uruguai, nas oitavas de final. O primeiro deles foi um golaço. O camisa 10 recebeu o passe no peito e sem deixar cair, mandou uma bomba sem chances de defesa para Muslera.

A decepção

As Espanha chegou no país como uma das favoritas ao título e saiu dele com um campanha para se esquecer. Logo na sua primeira partida, foi goleada pela Holanda por 5 a 1. Na partida decisiva contra o Chile, viram os sul-americanos vencerem por 2 a 0 e os eliminarem. A vitória por 3 a 0 contra a Austrália pouco adiantou para salvar a honra hispânica.

A polêmica

Luis Suárez fez uma recuperação relâmpago para defender o Uruguai na Copa do Mundo. O craque decidiu a partida contra a Inglaterra, marcando os dois tentos da vitória sul-americana sobre os europeus. No jogo contra a Itália, porém, o camisa 9 foi pego mordendo o zagueiro Chiellini e pegou uma suspensão pesada de nove jogos e quatro meses sem poder atuar por nenhum clube.

O drama

Neymar foi o jogador mais importante do Brasil na Copa do Mundo e vinha levando a equipe nas costas. Contra a Colômbia, o camisa 10 viu a sua participação ser comprometida após uma dura entrada do lateral Zúñiga, que com o joelho, acertou a coluna do jovem atacante e fraturou a terceira vertebra da lombar, tirando-o do Mundial.

O mico

Os alemães não tiveram vida fácil nas quartas de final do Mundial, quando venceram a Argélia por 2 a 1, apenas na prorrogação. Quando o jogo estava em empatada por 0 a 0, os jogadores tiveram uma boa cobrança de falta e Müller, Schweinsteiger e Kroos foram para a bola. O artilheiro alemão na Copa correu e tropeçou, tirando a atenção da barreira. Questionado se a queda foi proposital, logo após a partida, o camisa 13 assumiu a jogada ensaiada.

Torcidas dão show

Os países sul-americanos deram um verdadeiro show nas arquibancadas e fora delas. Argentinos, chilenos e colombianos compareceram em peso no Brasil para apoiar as suas seleções. Chile e Colômbia viram as arquibancadas cantarem os seus hinos à capela, enquanto os argentinos criaram canções que se tornaram hits.

Poderia ter sido melhor

Embora a empolgação de Claudia Leitte tenha sido evidente, ela pouco pôde fazer para salvar a cerimônia de abertura da Copa da monotonia. Com coreografias que empolgaram pouco e performance da cantora brasileira ao lado de Jennifer Lopez e Pitbull – para a música “We Are One” –, o show não agradou o público.

O craque

O holandês Arjen Robben veio disposto a apagar a sua fama de “amarelão” em 2014, depois de perder chance que poderia ter dado o primeiro título da Copa do Mundo para a Holanda em 2010. Com belas atuações e gols, principalmente no reencontro com a Espanha, na vitória por 5 a 1, o veterano mostrou que agora a Laranja Mecânica pode confiar em seu futebol.

O paredão

A surpreendente campanha costarriquenha se deu muito por conta das atuações de seu goleiro Keylor Navas. O arqueiro apareceu muito bem nas partidas, principalmente nas oitavas de final contra a Grécia e na fase seguinte, quando encararam a Holanda. Foram apenas dois gols sofridos nas cinco partidas que realizou.

Shakira salva honra da organização

Com a promessa de um show “mais brasileiro” para o encerramento da Copa do Mundo, ficou a cargo de Ivete Sangalo levantar a arquibancada e ela, como de costume, não decepcionou. A colombiana Shakira empolgou com sua dança, assim como Alexandre Pires, Carlos Santana, Wyclef Jean e Carlinhos Brown. O final da competição foi, com o perdão do clichê, fechado com chave de ouro.

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