Grêmio supera desfalques, joga bem e bate Zamora na estreia da Libertadores

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/03/2017 21h53
Divulgação Conmebol

O Grêmio superou os muitos desfalques e conseguiu um ótimo resultado na estreia da Libertadores. Nesta quinta-feira, a equipe gaúcha dominou a maior parte do confronto diante do Zamora, mesmo na Venezuela, e venceu por 2 a 0 um rival que mostrou valor com bom toque de bola, mas que vacilou demais na marcação e permitiu os gols de Léo Moura e Luan.

Mesmo sem nomes como Edílson, Pedro Geromel, Maicon e Douglas, todos titulares em 2016 e atualmente lesionados, e com todo o nervosismo de uma estreia de Libertadores fora de casa, o Grêmio foi contundente. Até chegou a sofrer no início, quando o toque de bola e qualidade ofensiva do Zamora surpreenderam, mas soube reagir para vencer com autoridade.

O resultado coloca o Grêmio na liderança do Grupo 8 ao lado do Guaraní-PAR, que também venceu na estreia, mas com vantagem no saldo de gols. No dia 11 de abril, o time de Renato Gaúcho receberá o outro rival da chave, o Deportes Iquique, na Arena, em Porto Alegre. Na quarta que vem, no entanto, o foco volta a ser o Estadual, com o confronto diante do Brasil de Pelotas, fora de casa.

O jogo

O começo foi assustador para o torcedor gremista, que viu sua equipe sentir demais os desfalques e ser totalmente envolvida pelo Zamora. Principalmente com Peña e Gallardo, que aproveitavam o espaço no lado esquerdo da defesa brasileira para surpreender.

Logo aos quatro minutos, Uribe foi lançado pelo setor e aproveitou cochilo da defesa para bater forte, cruzado. Grohe caiu para fazer boa defesa. Aos nove, Peña fez o que quis nas costas de Marcelo Oliveira, passou por dois marcadores e tocou para Clarke no meio da área, mas o panamenho não finalizou bem, desperdiçando grande chance.

O primeiro bom momento gremista aconteceu somente aos 15 minutos, quando Luan aproveitou roubo de bola no meio de campo e deixou Michel em ótimas condições na área, mas o volante isolou. O Grêmio começava a perceber que a marcação por pressão podia ser a chave para deixar de sofrer.

Aos poucos, o nervosismo abaixou, o time se encontrou em campo e o Grêmio cresceu. Em um meio de campo que ainda sente a falta de Douglas, Pedro Rocha aparecia como principal criador de jogadas e fez grande lance aos 25 minutos, antes de tocar para Bolaños. O equatoriano foi melhor ainda ao cortar o marcador e bater. Salazar defendeu.

Mas o lado esquerdo da defesa seguia um problema, e por ali Gallardo fez o que quis com Marcelo Oliveira e tocou para Peña, que perdeu sozinho, na marca do pênalti. Se não marcou, o Zamora viu a resposta do Grêmio ser fatal. Aos 45, Pedro Rocha fez linda tabela pelo meio com Luan e encontrou Léo Moura em ótimas condições dentro da área. O lateral mostrou sua qualidade no ataque e encheu o pé no canto esquerdo do goleiro.

O Grêmio voltou embalado para a etapa final e não tardou a aumentar. Pedro Rocha roubou a bola no meio de campo, tabelou com Bolaños e foi à linha de fundo, de onde cruzou no meio para Ramiro. O meia gremista chegava em velocidade e foi empurrado por Ovalle: pênalti. Luan bateu no canto direito do goleiro, que caiu para o outro lado, e marcou aos seis minutos.

O Zamora, então, se lançou todo ao ataque, mas já não encontrava a facilidade de antes pela direita do ataque. Ainda assim, quase diminuiu aos 17. Peña recebeu cruzamento na área, e Grohe saiu de forma atabalhoada. O meia, então, cortou o goleiro e bateu firme, mas Kannemann bloqueou com o peito e salvou o Grêmio. Na cobrança de escanteio, Filipetto cabeceou para o gol, mas Ramiro, em cima da linha, salvou de novo.

O Grêmio resistia às investidas do adversário e buscava o contra-ataque para matar o jogo. O terceiro quase veio aos 31, quando Bolaños finalizou firme de dentro da área e Salazar defendeu. O último respiro venezuelano aconteceu na sequência. Gallardo recebeu sozinho na área e finalizou firme, mas Thyere tirou de carrinho, mostrando que o dia era mesmo do time gaúcho.

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