Corrida por vagas restantes da Seleção na Copa de 2018 fica ainda mais acirrada

  • Por Estadão Conteúdo
  • 07/09/2017 10h42
Divulgação / Pedro Martins / MoWA Press Time titular da Seleção Brasileira está praticamente definido; jogadores brigam pelas vagas como reservas na Copa

Desde que a Seleção garantiu a classificação para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, Tite tem insistido que o Mundial, para o Brasil, já começou. O treinador se refere à busca por um padrão de jogo e à “consolidação da equipe”. Para alguns jogadores que foram convocados, cada partida também representou uma Copa individual. Os que corresponderam ganharam pontos com o técnico; outros correm o risco de perder espaço na fila.

Uma coisa é certa: há pouquíssimas vagas abertas para o Mundial e elas basicamente se restringem aos jogadores que disputarão espaço no banco de reservas.

Alisson, da Roma, é titular desde a época do técnico Dunga e conta com amplo respaldo na comissão técnica da Seleção. Ele demonstra cautela, mas já admite que está próximo de ser o goleiro da Copa. “Estamos falando de Seleção Brasileira, com grandes goleiros e grandes concorrentes”, disse. “Acredito que, quanto mais perto vai ficando, é mais difícil de haver troca”.

A briga é pelas duas vagas destinadas aos goleiros no banco de reservas e há pelo menos seis jogadores na disputa: Cássio (Corinthians), Vanderlei (Santos), Ederson (Manchester City), Weverton (Atlético Paranaense), Diego Alves (Flamengo) e Fábio (Cruzeiro) – todos citados por Tite.

As laterais também estão praticamente definidas, restando apenas uma vaga para a reserva de Daniel Alves – Fagner e Rafinha são as opções. “O desafio agora é manter o nível e seguir melhorando coisas como equipe, melhorando individualmente”, comentou o lateral-direito do Paris Saint-Germain, seguro de que tem um lugar na Copa. No outro lado, Filipe Luís corresponde sempre bem quando precisa atuar na vaga de Marcelo e não deve ter concorrentes.

A atuação de Thiago Silva contra a Colômbia rendeu elogios do treinador, assim como a de Fernandinho, opção para o lugar de Casemiro. “O Casemiro e o Fernandinho, eu fecho um olho e um joga mais que o outro. Ou os dois jogam igual, sei lá”, brincou Tite. Um pouco à frente, Renato Augusto e Paulinho são nomes certos.

Há mais espaço para briga na parte ofensiva da Seleção. Willian foi muito bem nos últimos dois jogos e ganhou pontos importantes. Philippe Coutinho é outro que dificilmente não estará no grupo. Gabriel Jesus é praticamente indiscutível e Neymar dispensa comentários.

Quem perdeu uma chance de ouro de se aproximar da Rússia foi Roberto Firmino. Titular contra a Colômbia, ele teve atuação apagada – exceção a dois arremates a gol. O jogador foi substituído na etapa final. “O Firmino tem mais pra dar. Foi uma atuação normal dele, mas ele tem mais pra dar”, considerou Tite.

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