De Barrios a Cristian: “renegados” que ajudaram o Grêmio no tri da Libertadores

  • Por Jovem Pan
  • 30/11/2017 15h16 - Atualizado em 30/11/2017 15h32
DIVULGAÇÃO / LUCAS UEBEL / GREMIO FBPA Grêmio conquistou a Libertadores pela terceira vez ao bater o Lanús na Argentina

Renato Gaúcho, Luan, Marcelo Grohe, Pedro Geromel e Arthur são os grandes nomes da conquista do tricampeonato da Libertadores, alcançado pelo Grêmio na noite da última quarta-feira (29), na Argentina. Mas se engana quem imagina que, no papel, o Tricolor Gaúcho conta com um elenco de dar inveja aos investimentos feitos por Palmeiras ou Flamengo, por exemplo. O time está repleto de jogadores que foram “dispensados” num passado recente.

É o caso de Lucas Barrios, grande investimento do Palmeiras em 2015, mas que sofreu com lesões e não atendeu à alta expectativa do alviverde. Acabou vendido ao Grêmio no começo deste ano e se tornou o vice-artilheiro na competição continental, com seis gols. 

No caso do Flamengo, cinco jogadores que estavam no Rubro-Negro há alguns anos levantaram a taça com Renato Gaúcho. Um deles é Léo Moura, que atuou por 10 anos no Flamengo e teve até amistoso de despedida, para 30 mil pessoas, mas provocou o ex-time após o título gremista: “nós cheiramos a título”. Outro é o goleiro Paulo Victor, negociado após Alex Muralha se firmar no gol.

Encostados e decisivos

Apesar de Luan, Arthur e Geromel terem dominado a premiação de melhores jogadores da Libertadores, o Grêmio deve muito a alguns desses “renegados” que hoje estão no pôster de tricampeão da América.

É o caso, por exemplo, de Edílson. O lateral defendeu o Corinthians até o meio de 2016, na reserva de Fagner e marcou um gol em 45 jogos. Pelo Grêmio já são cinco gols, um deles na semifinal da Libertadores, contra o Barcelona de Guayaquil. Ex-Corinthians, Cristian também participou da festa gremista.

Jael e Cícero, que ajudaram na primeira partida da final, são outros casos de falta de protagonismo nos clubes anteriores. Jael contava apenas com a conquista de uma Série B pelo Joinville no currículo. Já Cícero, autor do gol em Porto Alegre, estava no São Paulo até dois meses atrás, mas foi utilizado apenas um vez pelo técnico Dorival Jr.

Fernandinho, que abriu o placar para o Grêmio na noite da última quarta, também foi jogador do São Paulo num passado recente. Seu momento de brilho pelo Tricolor do Morumbi foi sofrer a falta que permitiu a Rogério Ceni marcar o seu 100º gol na carreira. O Grêmio chegou a emprestar o atleta para o Flamengo no ano passado, onde fez bons jogos, mas acabou sendo chamado de volta pelo time gaúcho e assumiu a vaga de Pedro Rocha na decisão.

 

 

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