Foi! Não foi… Foi. Não sei…

  • Por Mauro Beting/Jovem Pan
  • 11/04/2018 18h53 - Atualizado em 25/04/2019 22h27

Quando a pelota sobrou para Lucas Vázquez, na última bola do jogo que a Juventus foi espetacular ao fazer 3 a 0 na casa do maior campeão do mundo, da Europa e atual bicampeão continental, o bom zagueiro Benatia veio com tudo para desarmar o jovem atacante merengue. Na primeira imagem, ele monta no atacante madridista com imprudência e comete o pênalti que, no primeiro replay, eu já não marcaria com a convicção que tive no primeiro momento… No segundo replay, eu voltaria a marcar, por sentir que Vásquez move o pescoço e arregala os olhos quando possivelmente foi tocado pelo zagueiro bianconero… Mas já sem a mesma convicção que tive no primeiro momento.

E marcaria ainda mais o pênalti extremamente discutível por ele erguer a perna esquerda quase no peito de Vásquez. Ele foi imprudente.
Daria o segundo amarelo para ele pela marcação.

E, abusando da regra 18, jamais expulsaria o maior goleiro da história pela reclamação que Dalai Lama faria naquele momento, naquele instante, naquela hora, naquele jogo, contra aquele adversário.

E contra o tal do Cristiano que bateu no ângulo esquerdo um pênalti que nem Buffon e Zoff juntos defenderiam.

O tal do CR7 que completou 15 jogos seguidos anotando pelo menos um gol na Liga dos Campeões.

Acabo o texto sem ter convicção de que foi pênalti. Apenas com a certeza de que a regra do futebol permite qualquer interpretação. E, infelizmente, ilação.

Mas só uma coisa podemos afirmar sem medo de errar. Quando não se tem medo de acertar se faz o que a Juve fez no Santiago Bernabéu. Atirou-se à frente com três, marcou dois de cabeça com Mandzukic em noite de Manduzkic, faria mais um em falha colossal de Navas, e levava a decisão para a prorrogação improvável até o golaço de pênalti de Cristiano.

Sim, existe golaço de pênalti. Embora pareça que não existe um robô como ele na história do futebol universal e no universo.

Robô. E não venha com “roubo”. Porque mesmo sendo o mais poderoso clube do mundo, o maior vencedor de todos, não é por isso que a arbitragem marcou pênalti discutível no final.

É porque o futebol aceita de tudo e para todos. Mas um pouco mais para quem faz e tem a história merengue.

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