Órgão centralizará apuração de casos de violência envolvendo torcedores

  • Por Jovem Pan
  • 13/02/2015 13h43
Reprodução Violência vence clássico entre Palmeiras e Corinthians

Infelizmente, a violência entre torcidas no futebol paulista é um dos temas mais discutidos nesse início de 2015. As autoridades responsáveis pela segurança pública do Estado vêm tentando buscar alternativas para amenizar os episódios que têm se tornado cada vez mais recorrentes no país. Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, o desembargador Miguel Marques explicou os motivos da criação do Juizado do Torcedor, orgão que será responsável por centralizar a apuração e a punição de casos envolvendo torcedores.

O orgão responsável pela apuração dos casos era o chamado Jecrim (Juizado Especial Criminal), que terá seu poder maximizado com a nova medida. “É uma ampliação do que já havia. Antes, a competência do juizado se restringia ao estádio e seu entorno. Agora, por exemplo, a competência foi ampliada até os centro de treinamento dos clubes. Uma invasão ou um ato de violência entre torcidas no metrô também será julgado por lá”, explicou Marques.

O maior benefício da criação do Juizado do Torcedor seja a centralização dos casos. “As ocorrências estarão em um juizado só e isso ajudará a combater esse tipo de evento. A velocidade para definir as sentenças será maior porque elas serão expedidas todas em um local só”. 

De acordo com o desembargador, apesar de julgar delitos de “pequeno potencial ofensivo”, cuja a pena máxima é de dois anos, pode ocorrer a prisão de envolvidos, fato que é raro em protagonistas de brigas entre torcidas. O próximo evento que preocupa as autoridades paulistas é o clássico entre Corinthians x São Paulo, na próxima quarta-feira (18), pela Copa Libertadores, na Arena Corinthians. 

 

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