Zidane descarta Cristiano Ronaldo na Supercopa e espera evolução do Real

  • Por EFE
  • 30/07/2016 12h32
EFE De calças rasgadas

O técnico do Real Madrid, Zinedine Zidane, confirmou nesta sexta-feira a ausência de Cristiano Ronaldo na disputa da Supercopa da Europa, contra o Sevilla, no dia 9 de agosto.

“Ele ficou mais de um mês fora da equipe com uma lesão, o que significa que, depois da Supercopa, teremos 10 dias de treino nos quais deverá ele terá que se preparar como o resto dos jogadores. Então ele também ficará fora da primeira partida da Liga, mas só da primeira”, afirmou o francês.

Zidane quer ver contra o Chelsea, no sábado, uma equipe com mais ritmo e força do que a que perdeu por 3 a 1 para o Paris Saint Germain, na última quarta-feira, em Ohio.

“As partidas de pré-temporada são para isso, para ir pegando forma e ritmo, mas, agora que completamos mais treinos, desejo vê-los traduzidos em um rendimento melhor em campo”, disse Zidane.

O treinador também informou que seu compatriota, o atacante Karim Benzema, segue com dores no quadril e só deve voltar contra o Bayern de Munique, no encerramento da pré-temporada no Estados Unidos.

“Precisamos que ele tenha alguns minutos diante do Bayern de Munique para que possa depois estar pronto para iniciar a partida da Supercopa”, explicou o treinador, que também deu detalhes sobre a recuperação do goleiro Keylor Navas.

“Ele está melhor, mas não posso dizer que esteja pronto para a Supercopa. Além disso, quando chegarmos a Madri conversaremos com o médico que o operou e dele será a última palavra, embora eu considere algo complicado”, analisou.

Zidane se mostrou mais otimista com os retornos do croata Lucas Modric, do colombiano James Rodríguez, e do espanhol Sergio Ramos.

“Tiveram o mesmo processo de adaptação que o resto dos jogadores, já trabalham conosco, mas terei que esperar o treino antes da partida para ver se podem atuar”, acrescentou.

Zidane voltou a defender a presença de seus dois filhos na preparação do Real Madrid por considerar que têm méritos.

“Não os vejo como pai. Aqui sou o treinador e eles trabalharam duro. Eles têm muito tempo de casa, conhecem bem o clube e, portanto, tiveram méritos para estar conosco”, disse.

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