Itália, Alemanha, China ou Brasil: qual o melhor destino para Diego Costa?

“Outro dia, Conte me mandou uma mensagem dizendo que não conta mais comigo para a próxima temporada. Então, terei que seguir outro caminho”. As palavras foram ditas pelo atacante Diego Costa, confirmando sua saída do Chelsea, clube que defende desde 2014, e conquistou o Campeonato Inglês por duas vezes, além de uma Copa da Liga Inglesa.

Logo após a declaração, feita ainda na saída do amistoso entre Espanha e Colombia, na cidade de Múrcia, nesta quarta-feira (7), começaram as especulações sobre seu futuro. O Atlético de Madrid, de onde saiu para atuar na Inglaterra, é o favorito e conta com a preferência do atacante.

No entanto, os colchoneros sofreram uma punição da Fifa que os impede de contratar reforços até janeiro de 2018. Dessa maneira, o atacante teria que ficar afastado dos gramados durante metade da temporada, podendo perder ritmo de jogo e possivelmente espaço na seleção espanhola, que ainda busca vaga para a Copa do Mundo na Rússia.

Para que isso não aconteça, Diego Costa terá que escolher outro destino para seguir marcando seus gols e sendo lembrado pelo técnico Julen Lopetegui. Mas, para onde ele pode ir, em qual time ele encaixaria? A Jovem Pan analisa as melhores e mais prováveis opções para o atacante brasileiro naturalizado espanhol atuar na temporada 2017-2018. Confira:

Futebol italiano

Vice da Champions, a Juventus possui um esquema que ajudaria Diego Costa a se manter entre os principais artilheiros da Europa. O time comandado por Massimiliano Allegri valoriza o camisa 9, mas La Vecchia Signora já conta em seu elenco com um atacante de peso: Gonzalo Higuain, que na última temporada anotou 32 gols em 55 partidas. Apesar de toda qualidade do hispano-brasileiro, ir para a Juve significaria brigar diretamente pela posição com o argentino.

Ainda na Itália, outros dois times poderiam receber muito bem o atacante da seleção espanhola: Internazionale e Milan. A dupla da capital não realiza boa campanha no Italiano há algumas temporadas, mas tem tradição, torcida e, principalmente, dinheiro para bancar Diego Costa. Ambos foram comprados por investidores chineses e estão à procura (e necessitam) de uma referência para seus times. A concorrência na Inter e Milan seria pequena.

Futebol alemão

Artilheiros dos últimos campeonatos, Pierre Aubameyang e Robert Lewandowski, do Borussia Dortmund e Bayern de Munique, estão sendo especulados por times espanhóis e ingleses. Caso um deles confirme a saída, abriria espaço para a chegada de um camisa 9 em seus respectivos times. Pelo histórico no Atlético de Madrid, Chelsea e seleção espanhola, Diego Costa se encaixaria perfeitamente em um dos times alemães. Grana não seria o problema.

Seguir no futebol inglês

A identificação de Diego Costa com o Chelsea é grande. Trocar o clube londrino por um rival da Premier League seria impensável neste momento, mas não impossível. O Manchester United, por exemplo, é um dos times que estão à procura de um centroavante, já que sua estrela maior, o sueco Zlatan Ibrahimovic, só volta em 2018. O obstáculo nesta possível negociação seria José Mourinho, com quem o hispano-brasileiro teve problema de relacionamento no Chelsea.

Futebol chinês

Antes mesmo de ser informado que “Conte não contaria mais com ele”, Diego Costa já era especulado pelo futebol chinês. Durante a temporada 2016-2017, o atacante foi procurado pelo milionário Tianjin Quanjian, time de Alexandre Pato. Na oportunidade, atleta e clube negaram. Agora com o caminho livre, pode ser que a negociação seja concretizada. No entanto, uma ida à China poderia atrapalhar o sonho do atacante em disputar a Copa do Mundo.

Futebol brasileiro

Diego Costa nunca atuou profissionalmente por um clube brasileiro. Saiu cedo do País e brilhou apenas na Europa. Tanto que optou pela seleção espanhola. Voltar ao Brasil para defender algum time local parece loucura, mas se colocar no papel os vencimentos do atacante dos Blues, o sonho poderia se tornar realidade. Segundo o jornal britânico The Sun, Diego Costa recebe aproximadamente 200 mil libras mensais, cerca de R$ 850 mil.

O Palmeiras, com apoio da Crefisa, é um dos brasileiros que teria condições de bancar um salário desse tamanho – até fevereiro o clube pagava cerca de R$ 1 milhão a Lucas Barrios. O empecilho seria o valor da transação, mas como o Chelsea quer abrir mão do atacante e o Palmeiras está em busca de um camisa 9, um empréstimo ou uma compra parcelada poderia deixar todos felizes. Inclusive o atacante, que já se declarou palmeirense.