Liberdade! Relembre sete títulos que foram um “grito de independência” aos torcedores

  • Por Jovem Pan
  • 07/09/2017 08h12
Libertadores do Corinthians de 2012 foi conquistada justamente no dia 4/7, quando se comemora a Independência dos Estados Unidos

“Independência ou Morte”. Foi com este grito, às margens “plácidas” do Rio Ipiranga, que Dom Pedro I proclamou a independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822.

Em comemoração aos 195 anos da libertação brasileira, que deixou de ser colônia de Portugal, a Jovem Pan relembra sete vezes que os torcedores puderam soltar o grito de independência da garganta e se libertaram das piadas e gozações dos rivais.

Confira:

Libertadores de 2012

A piada favorita dos torcedores antes do “Palmeiras não tem Mundial” era que o Corinthians não tinha Libertadores. O time alvinegro, que viu todos os seus principais rivais erguerem a taça do principal torneio do continente, só foi ter a sua chance em 2012. E a sensação que o corintiano tinha era justamente a de estar “libertado” – inclusive este foi o título dado ao filme sobre a conquista.

Além disso, a vitória sobre o Boca Juniors aconteceu justamente no dia 4 de julho, data do feriado de Independência dos Estados Unidos, mas que virou também o “dia da independência corintiana” em projeto aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo em 2013.

Agência Estado

Paulistão de 1977

Antes mesmo da Libertadores ou do seu primeiro Campeonato Brasileiro – conquistado em 1990 -, o corintiano sofria pelo jejum de 22 anos sem qualquer título. Essa fila, que também virou tema de filme, acabou em 1977, quando o time liderado por Basílio venceu a Ponte Preta e conquistou o Paulistão daquele ano.

Coincidentemente, em 2017, no ano em que se celebra os 40 anos do fim da fila, o Corinthians também foi campeão paulista em cima da Ponte.

Reprodução/Arquivo

Paulistão de 1993

O Palmeiras também teve uma fila para chamar de sua. Em 1993, o time alviverde amargava uma sequência de 17 anos sem títulos, porém a conquista veio em grande estilo. O Verdão, que contava com Evair, Edmundo e Roberto Carlos, atropelou o rival Corinthians na final do Paulistão por 4 a 0. O jogo ficou tão marcado na memória do palmeirense que é citado em música da principal torcida organizada e é tema de filme.

Reprodução/Instagram

Brasileirão de 2016

Após o bicampeonato em 1993 e 1994, o Palmeiras passou por uma década de várias conquistas importantes e um começo de século decepcionante, com direito a dois rebaixamentos e sem nenhum Brasileiro. O Alviverde chegou a bater na trave em 2009, quando liderava e perdeu o título nas últimas rodadas, porém finalmente ergueu a taça no ano passado, após 22 anos sem conquistar o principal torneio do País.

Cesar Grego/Palmeiras/Divulgação

Brasileirão de 2002

Santistas que nasceram após a década de 1970 não tiveram a oportunidade de ver Pelé jogar e nem de ver o Santos conquistar um título realmente expressivo. Isso acabou em 2002, quando dois garotos, Diego e Robinho, encantaram o País e comandaram o Santos rumo ao seu primeiro título brasileiro desde 1968, quando este ainda era chamado de Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Essa segunda geração de “Meninos da Vila” ainda conquistaria o Brasileirão novamente em 2004.

Epitácio Pessoa / Estadão Conteúdo

Copa do Mundo de 1994

Quem também sofreu com a ausência de Pelé foi o torcedor da Seleção Brasileira. Desde a aposentadoria do Rei, o Brasil, mesmo com times históricos como o de 1982, não conseguiu conquistar a Copa do Mundo novamente. Essa situação mudou apenas em 1994, quando Baggio chutou para cima do gol o pênalti que deu o tetracampeonato para a Seleção de Romário, Dunga, Taffarel e companhia.

Estadão Conteúdo

Jogos Olímpicos de 2016

Com tantos títulos mundiais e continentais, era difícil imaginar algo que a Seleção Brasileira não tinha conquistado. Mas havia: o ouro olímpico. O título que faltava veio somente no ano passado, quando a Seleção enfim conquistou, e em casa, a medalha dourada no futebol masculino, após uma campanha marcada por muita cobrança e a lembrança das decepções recentes na Copa do Mundo e em duas Copas Américas.

Ricardo Stuckert / CBF

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