Andrés Sanchez pede Refis para clubes e detona Marco Polo Del Nero

  • Por Jovem Pan
  • 02/11/2014 13h55
BRASÍLIA, DF, 26.09.2013: ALDO REBELO/CLUBES/DF – Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians - O ministro dos Esporte, Aldo Rebelo realiza reunião com representantes de clubes, de arenas e da CBF para encontrar uma solução para os altos preços dos ingressos nos novos estádios construídos para a Copa do Mundo, nesta quinta-feira (26), no Ministério do Esporte, em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira /Folhapress) Pedro Ladeira /Folhapress Andrés Sanchez

Recentemente eleito deputado federal, Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, é um dos nomes mais ativos dentro do futebol brasileiro. Em entrevista à Jovem Pan, o agora político falou sobre o polêmico assunto das dívidas dos clubes e criticou a forma como o tema é tratado.

“Eu acho uma hipocrisia, uma mentira no país. Dão Refis (recuperação fiscal) para bancos, para multinacionais, para tudo. O futebol não está pedindo isenção, não está pedindo desconto. O futebol quer que faça um Refis e tem que ter punição técnica. Se entrar no Refis, lei de responsabilidade fiscal, o nome que queiram dar, e o clube não pagar, tem que cair de divisão, perder ponto, não adianta. Mas o Refis para o futebol brasileiro é o Refis que tem para o país. É uma hipocrisia falar que o futebol quer benefício. Não é benefício. O futebol quer o que todos têm direito”, declarou.

Andrés também comentou sobre o Bom Senso FC e não poupou críticas à forma como o movimento vem agindo.

“O Bom Senso é importante, mas eles se perderam no meio do caminho. Eles acham que têm a solução do país e não têm. O jogador tem que participar do processo, tem que discutir, mas muita calma nisso. Não queira inverter os valores. O jogador do futebol é um jogador de futebol, o dirigente, com todos os erros e acertos, é um dirigente. O Bom Senso está passando dos limites”, frisou o deputado.

Por fim, Andrés Sanchez falou que a Confederação Brasileira de Futebol não pode pagar os clubes pelos jogadores convocados e detonou Marco Polo Del Nero, que assumirá o cargo de presidente da entidade máxima do futebol brasileiro no ano que vem.

“Isso é o São Paulo que está com dificuldades financeiras e está cobrando na CBF. Acho que a CBF não tem como pagar o jogador que é convocado”, falou. “Depois que o Marco Polo (Del Nero) assumir, teremos um ano negro no futebol brasileiro”, finalizou.

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