Torcedor consegue nova liminar e Portuguesa pode não atuar nesta sexta

  • Por Jovem Pan
  • 17/04/2014 17h17

Torcedores da Portuguesa se unem e pensam em ir à Justiça Comum

Folhapress Torcedores da Portuguesa se unem e pensam em ir à Justiça Comum

Nesta quinta-feira (17), uma nova liminar favorável à Portuguesa, de efeito imediato, movida por ação popular na 3ª Vara Cível da Penha, em São Paulo, recolocou o clube do Canindé na Série A do Campeonato Brasileiro. Desta forma, a indecisão no caso prossegue.

Concorra ao livro “Libertadores – Paixão que nos une”

A ação foi movida pelo torcedor Renato de Britto Azevedo contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e, apesar de ter sido impugnada pela CBF, foi mantida pela juíza de Direito Adaisa Bernardi Isaac Helpern e, desta forma, a estreia da Portuguesa na Série B contra o Joinville, nesta sexta, pode não ser realizada. 

A juíza frisa na liminar que a organização do campeonato, neste caso a CBF, não obedeceu alguns artigos do Estatuto do Torcedor que determinam a obrigatoriedade de publicidade das decisões por meio de site eletrônico. Na liminar, consta que a punição imposta na sexta-feira imediatamente antes do jogo entre Portuguesa e Grêmio, no qual Heverton foi escalado irregularmente pela Lusa, passou a surtir efeito imediatamente sem que os artigos do Estatuto do Torcedor tivessem sido observados pelo Tribunal Desportivo. 

A Portuguesa afirma, em documento divulgado pela assessoria do clube e enviado pela , que “foi determinada a inclusão do clube na Série A do Campeonato Brasileiro de 2014”.

O clube do Canindé ainda frisa que “tal ação popular não tem como objeto os interesses da Associação Portuguesa de Desportos e sim a tutela do futebol como componente do patrimônio cultural brasileiro” e assim “significa dizer que a Associação Portuguesa de Desportos, ainda que não faça parte do processo em comento, está obrigatoriamente vinculada a cumprir a decisão liminar”.

Por fim, a Portuguesa solicita à CBF que adie a partida contra o Joinville e ressalta que “o adiamento, única forma de o clube e de a CBF atenderem à decisão judicial é medida que se impõe em respeito aos clubes envolvidos, patrocinadores e público em geral”.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.