Citadini cutuca rival e diz: “Corinthians salvou a cidade de um vexame”

  • Por Jovem Pan
  • 15/04/2014 13h19
SÃO PAULO, SP - 07.01.2014: OBRAS/ESTÁDIO/COPA DE 2014/SP - Operários trabalham nas obras do estádio do Corinthians, em Itaquera, zona leste da capital paulista, nesta terça feira. A entrega da arena, que abrigará a abertura da Copa do Mundo de 2014, está prevista para abril. (Foto: Fábio Vieira/Fotoarena/Folhapress) Folhapress Fachada da Arena Corinthians é concluida

A Arena Corinthians, palco de abertura da Copa 2014, segue sendo constantemente questionado pelo atraso nas obras, pelo custo empregado no projeto e pela distância do centro comercial da cidade. Antônio Roque Citadini, conselheiro do clube e ex-vice presidente, em entrevista exclusiva à Jovem Pan, ironizou as críticas à nova casa corintiana, afirmou que clube paulista salvou a cidade de passar pelo vexame de ficar fora do Mundial e culpou a prefeitura pelo atraso na entrega do estádio que receberá seis partidas do torneio.

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Questionado sobre a atmosfera de Copa que toma conta do Corinthians, Citadini exaltou os esforços do clube para finalizar as obras da Arena Corinthians, que foi entregue oficialmente nesta terça-feira (15).  “O clube vive um momento importante de Copa do Mundo. Estamos empenhados na questão do estádio, que é uma questão muito complicada e importante para nós. Quero dizer que a cidade de São Paulo deveria rezar uma missa por dia agradecendo o Corinthians. Se não fosse a Arena Corinthians, a cidade ficaria fora do Mundial, protagonizando um grande vexame”, disse.

Durante as obras de construção do estádio, houve dois graves acidentes, que vitimaram três operários e atrasaram a data de entregue em alguns meses. Para o conselheiro corintiano, a culpa do estádio não ter sido entregue em fevereiro [prazo inicialmente estipulado] é da prefeitura da cidade, quando era comandada por Gilberto Kassab. “Os problemas pelos quais estamos passando são culpa da prefeitura, já que ela adiou muito tempo a decisão de vetar o Morumbi porque ele não tinha nenhuma condição de ser estádio da Copa do Mundo. Sei que o pessoal fica bravo com isso, mas, quem conhece o estádio, sabe que quem quiser reformar o Morumbi precisará gastar quase um bilhão. A prefeitura ficou empurrando com a barriga porque o prefeito e os dois membros da comissão eram são-paulinos. Isso era para ter sido acertado dois anos antes. Já era para o Corinthians estar com o estádio pronto”, afirmou.

Uma das questões mais contestadas pelos críticos da Arena Corinthians gira em torno dos empréstimos públicos para a realização das obras. Citadini minimizou a polêmica. “Fiquem tranquilos quanto a questão de quem é o estádio. Quem tem que receber não está reclamando [BNDES]. O Corinthians pagará o estádio, vai apertar o orçamento, mas será a primeira grande Arena do Estado de São Paulo pelos próximos 50 anos”, celebrou.

A forma pela qual será chamado, se de Itaquerão ou de Arena Corinthians, não preocupa o antigo dirigente alvinegro. “Esse estádio foi um baque tão grande para os adversários que eles podem dar o nome que quiserem, não tem importência, é Arena Corinthians. Itaquerão é uma provacação que não damos bola”, disparou. 

Polêmico como sempre, Citadini ainda cutucou o rival São Paulo. “O Palmeiras terá a segunda arena da cidade quando finalizar seu estádio, assim o Morumbi será o terceiro estádio. Se bem que o pessoal de Barueri está dizendo que vai modernizar tudo por lá e aí eles podem rivalizar com o estádio são-paulino”, ironizou.

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