Cristóvão se defende de críticas e diz que ida ao Corinthians foi um “choque”

  • Por Estadão Conteúdo
  • 29/07/2016 18h15
Daniel Augusto Jr/ Agência Corinthians Cristóvão se defende de críticas e diz que ida ao Corinthians foi um "choque"

Desde que chegou ao Corinthians, Cristóvão Borges sente que enfrenta uma grande resistência por parte da torcida. O treinador, inclusive, já foi vaiado no Itaquerão, e nesta sexta-feira resolveu falar abertamente sobre o assunto. Após sete jogos no comando da equipe, o treinador acredita que sua chegada foi inesperada e isso fez com que os torcedores tivessem maior dificuldade para aceitá-lo de início.

“Acredito que tudo isso começa pela surpresa de eu estar aqui, ninguém imaginava, não estava em lista, acho que isso de uma certa maneira causou um choque. Estamos carregando isso e vamos carregar por mais um tempo, não sei quanto, mas será longo. Sem problemas, até porque meus números são bons. Se deixar de ser, vai pesar, porque os questionamentos não vão parar”, disse o treinador.

No comando do Corinthians, Cristóvão fez sete jogos, nos quais acumulou três vitórias, dois empates e duas derrotas. Ao ser questionado se o título do Campeonato Brasileiro poderia fazer a torcida confiar nele, o treinador afirmou que espera ver as coisas mudarem antes. “Título é longe, tem de fazer muita coisa antes de chegar em dezembro. Estou trabalhando e se eu continuar assim, chego lá bem”, projetou.

Para o jogo com o Inter, o treinador vai fazer mudanças. O lateral-direito Fagner volta, após cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo. E Cristóvão confirmou que Elias será titular na vaga de Rodriguinho. E também haverá mudança no posicionamento tático. O treinador colocará Romero mais à frente, formando ataque com André, mudando o esquema 4-5-1 para o 4-4-2.

“Estávamos procurando uma condição de jogo para ele iniciar a partida e agora parece pronto. Ele é um jogador de seleção e seria um contrassenso ele não iniciar o jogo”, avisou o comandante corintiano.

Assim, o Corinthians deve ir a campo com Cássio; Fagner, Yago, Balbuena e Uendel; Bruno Henrique, Elias, Giovanni Augusto e Marquinhos Gabriel; Romero e André.

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