Ricardinho diz que cobram muito de Ganso: “tem que deixar ele trabalhar”

  • Por Jovem Pan
  • 14/02/2016 14h35
Ricardinho treinou o Santa Cruz em 2015 e agora assume a Portuguesa

Um dos grandes meias do futebol brasileiro nos anos 1990 e 2000, Ricardinho jogou por Corinthians e São Paulo, que protagonizam um clássico neste domingo (14). Hoje seguindo a carreira de técnico, o ex-jogador aproveitou a importante partida para relembrar sua carreira nos gramados, em entrevista à Rádio Jovem Pan, e comentou também a atual situação dos dois rivais paulistas.

“Eu joguei vários clássicos, inclusive decisões, muito mais pelo Corinthians contra o São Paulo. Pelo lado do Corinthians jogamos semifinal do Campeonato Brasileiro, semifinal do Rio-São Paulo de 2002, semifinal e final de Paulista. Sempre decisivos, difíceis e marcantes. Pelo lado do São Paulo joguei a final do Campeonato Paulista, e o que mais me marcou foi que era o primeiro clássico enfrentando o Corinthians”, lembrou Ricardinho. Para ele, o clássico deste Paulistão é importante para ambos os times.

“O São Paulo tem a oportunidade de mostrar que esse ano de 2016 é um ano novo, com uma equipe com novos jogadores, e tem condições de não só enfrentar o Corinthians, mas de mostrar que aquele resultado é passado. O Corinthians, com uma nova equipe, com algumas peças novas, o Tite tendo de montar novamente uma estrutura de equipe”, analisou o meia, que falou também sobre as cobranças sobre o são-paulino Paulo Henrique Ganso.

“Acho que tem que deixar o Ganso trabalhar um pouco. Cobra-se muito dele algo que tem de se ter uma certa paciência. O futebol hoje requer um trabalho coletivo importante para ter a individualidade, não acredito em individualidade sem uma força coletiva. O São Paulo dos últimos anos não teve uma consistência de uma equipe que desse uma condição, não só para o Ganso, mas para qualquer outro jogador”, disse Ricardinho.

“Ano passado tinha o Luís Fabiano, que sempre foi matador, sempre brigou, ajudou, e o ano passado foi questionado, colocado no banco, porque ele precisa do trabalho coletivo para o individual poder sobressair. É o caso do Ganso. Ele tem qualidade, se cobra muito algo que ele não pode entregar sem o trabalho coletivo de uma equipe. Se tiver, ele vai poder mostrar o que tem”, completou.

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