Sofrimento, paixão e redenção: os motivos pelos quais ser corintiano é algo especial

  • Por Jovem Pan
  • 31/08/2015 21h23
RIO DE JANEIRO, RJ - 12.07.2015: FLAMENGO-CORINTHIANS - Torcedores antes da partida entre Flamengo e Corinthians, válida pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol 2015, realizada no estádio Jornalista Mario Filho, o Maracanã, na zona norte da cidade, neste domingo (12). (Foto: Roberto Filho/Eleven/Folhapress) Folhapress O Corinthians tem a segunda maior torcida do Brasil

Este dia 1º de setembro é especial para todos os alvinegros: nesta data, em 1910, foi fundado o Corinthians, clube com a maior torcida de São Paulo e a segunda maior do Brasil. Mas o que faz um corintiano se sentir especial é mais do que uma data comemorativa: é o amor extremo pelo time e a “loucura” que esse amor causa. Envolvimento que parece ser maior na torcida do Timão, não à toa apelidada de Fiel. São coisas que torcedores de outras equipes dificilmente entendem. Coisas que fazem da experiência de ser corintiano algo único.

Confira cinco dessas razões em mais esta homenagem do Jovem Pan Online ao Corinthians.

É o time do povo

Apesar de se inspirar num time gringo, o Corinthian-Casuals, o Timão foi fundado por operários e logo se identificou com esta classe. Com o passar do tempo, se tornou um clube de massa, e essa massa assumiu a identidade de sofredora. A história do Corinthians é marcada por essa união com o povo mais humilde do Brasil.

A torcida que tem um time

Como um time de massa, o Corinthians conta com uma torcida imensa, que só perde, no Brasil, para a do Flamengo. São mais de 27 milhões de fiéis, uma multidão que supera a população de muitos países – e não à toa é chamada de “Nação Corintiana”. Além disso, ela é conhecida por (quase) sempre apoiar o time, mesmo em momentos complicados, nos quais torcidas rivais costumam vaiar ou protestar.

O “sofrimento”

O lema diz que corintiano é “maloqueiro e sofredor”. O primeiro adjetivo faz referência à origem operária e à alcunha de “time do povo”. O segundo diz respeito ao modo sofrido e dramático com o qual o clube se acostumou a conquistar títulos e vitórias. O maior exemplo disso é o gol de Basílio, na final do Campeonato Paulista de 1977, que tirou o Timão da fila de 23 anos sem títulos: foi um gol suado, depois de um chute na trave e outro que foi tirado em cima da linha.

As grandes conquistas

Por mais que os corintianos se orgulhem de dizer que “não vivem de títulos”, um troféu a mais é sempre bom. E o Corinthians tem uma vasta coleção: cinco do Campeonato Brasileiro, um da Libertadores, dois do Mundial de Clubes e 27 do Campeonato Paulista, além de inúmeros outros de menor expressão.

A capacidade de transformar tragédias em glórias

O Corinthians, como qualquer outro time, viveu momentos vexatórios e decepcionou seus torcedores em muitas ocasiões. No entanto, a grandeza não está em não passar por esses momentos, mas em usá-los para crescer e se superar. A história corintiana está marcada por esses feitos, como em 2009, quando voltou da segunda divisão para vencer a Copa do Brasil e o Paulistão; e em 2011, quando foi campeão brasileiro no mesmo ano em que foi eliminado para o Tolima na pré-Libertadores. Em 2015, foram três eliminações em casa que fizeram a Fiel sofrer. Será que vem a redenção com o título nacional ao fim do ano?

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