Maluf elogia Assis e destaca: Ronaldinho deu retorno para o Atlético-MG

  • Por Marcio Spimpolo
  • 27/08/2014 21h42

Assis Folhapress Assis

As negociações do Palmeiras com o meia Ronaldinho foram o grande assunto no clube nos últimos dias. Quase anunciado no dia do centenário, as negociações com o armador acabaram fracassando depois de diferenças com Assis, empresário e irmão do jogador. Para Eduardo Maluf, diretor de futebol do Atlético-MG, a contratação de Ronaldinho rendeu dividendos, pelo menos no caso do clube mineiro, e não houve qualquer problema nas negociações com o jogador.

“Quando nós levamos o Ronaldo, a venda de camisa bilheteria era para ajudar a pagá-lo. O aumento de venda das camisas e o torcedores aumentaram assustadoramente. O estádio era pequeno, mas com preço alto. Uma pesquisa divulgada hoje (27) falou que o Atlético passou o Cruzeiro em torcida, porque ela ouviu o torcedor menor de 10 anos”, explicou o mandatário.

Ronaldinho fechou com o Atlético-MG depois de uma fracassada passagem no Flamengo. A própria transferência para o clube carioca foi recheada de polêmicas. O jogador havia acertado com o próprio Palmeiras e o Grêmio antes de vestir a camisa rubro-negra.

Os dirigentes culpam a postura de Assis ao comentaras dificuldades para negociar com o atleta, afirmando que o agente costuma mudar em cima da hora as suas exigências. Maluf diz que a sua experiência foi diferente.

“(Problemas com Assis) Nenhum. Eu falo que a gente tem que ser justo. A saída do Ronaldo foi traumática do Flamengo, quando sentamos com o Assis e mostramos que o lugar do Ronaldo era o Atlético-MG, mas que tinha que trabalhar com produtividade, aceitou em 15 minutos, porque sabia que era uma coisa boa para ele”, explicou.

Apesar dos elogios ao jogador, o dirigente atleticano defende que isso não quer dizer que dar fortunas para jogadores veteranos é certeza de sucesso no futebol brasileiro.

“Tem muitos que sim (não dão certo). No caso do Ronaldo demos sorte. Fez uma Libertadores e um brasileiro impecável quando fomos vice (2012). Virou o maior ídolo da história do atlético, começou bem e terminou bem”, concluiu.

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