Prass descarta titularidade garantida e prevê disputa com Jailson no Palmeiras

  • Por Estadão Conteúdo
  • 24/01/2017 14h29
SP - FUTEBOL/PALMEIRAS/TREINO - ESPORTES - Os goleiros Fernando Prass e Jailson durante o treino da equipe do Palmeiras na Academia de Futebol, no bairro da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, nesta terça-feira (24). O time se prepara para o início do Campeonato Paulista de 2017. 24/01/2017 - Foto: CARLA CARNIEL/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO CARLA CARNIEL/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO Os goleiros Fernando Prass e Jailson durante o treino da equipe do Palmeiras na Academia de Futebol

O goleiro Fernando Prass, do Palmeiras, descartou nesta terça-feira estar garantido como titular da equipe para a temporada 2017. Na opinião dele, a lesão que sofreu no segundo semestre do ano passado deu espaço para o reserva, Jailson, ter sequência na equipe e começar o ano em condições iguais de concorrência pela posição.

No primeiro jogo do time na temporada, o amistoso com a Chapecoense, no último sábado, cada goleiro jogou um tempo no empate por 2 a 2. Prass passou os últimos meses de 2016 em recuperação de uma cirurgia no cotovelo direito e presenciou Jailson ser destaque na campanha do título brasileiro. “Estou aqui desde 2013, mas passado não garante ninguém. O que houve não garante ninguém ser titular. O que garante é o dia a dia, o treino e o desempenho”, afirmou.

Aos 38 anos, o goleiro perdeu a disputa da Olimpíada de 2016 ao se lesionar e só voltou a atuar no ano passado nos minutos finais do jogo do título brasileiro, com a Chapecoense, em novembro. “Nunca vi um goleiro aqui no Palmeiras ser titular absoluto. Acho difícil ter alguém como um Marcos, que seja o dono da posição. Quem estiver melhor vai jogar. A disputa será a cada dia”, disse.

Prass chegou ao clube em 2013, para a disputa da Série B, conquistou o campeonato e no ano seguinte ajudou o time a evitar o rebaixamento na elite. Depois, em 2015, ganhou a Copa do Brasil antes de finalmente na última temporada integrar o elenco que trouxe o título nacional ao Palmeiras depois de 22 anos de jejum.

Após ficar meses sem atuar, Prass torce para que a titularidade no Palmeiras venha e lhe ajude a recuperar a oportunidade perdida de defender a seleção brasileira. “Eu tenho o direito de sonhar. No dia que eu vier trabalhar no Palmeiras e não sonhar com convocação ou título, é uma luz indicativa de que tenho de parar de jogar e encerrar a carreira”, explicou.

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