Elano diz que encerra a carreira com “coração em paz”

  • Por Estadão Conteúdo
  • 07/12/2016 19h50
SP - FUTEBOL/SANTOS/ELANO - ESPORTES - O meia Elano recebe o carinho dos amigos de equipe após conceder entrevista coletiva na sala de imprensa do CT Rei Pelé, em Santos (SP), nesta quarta-feira. Aos 35 anos, Elano entrou em acordo com a diretoria do Peixe e anunciou a aposentadoria. A partir de janeiro, na reapresentação do elenco, ele estará ao lado do grupo, mas com o uniforme da comissão técnica atuando como auxiliar técnico do Santos. 07/12/2016 - Foto: GUILHERME DIONíZIO/ESTADÃO CONTEÚDO GUILHERME DIONíZIO/ESTADÃO CONTEÚDO Elano será auxiliar técnico do Santos a partir de janeiro de 2017

O meia Elano oficializou sua aposentadoria nesta quarta-feira com o próximo passo de sua carreira já definido. Ele será auxiliar técnico do Santos a partir de janeiro de 2017. O meia será relacionado para a despedida contra o América-MG neste domingo, na Vila Belmiro, e deverá atuar por alguns minutos no segundo tempo.

Na parte final da entrevista coletiva na qual oficializou a saída, no CT Rei Pelé, vários jogadores do Santos invadiram a sala de imprensa e jogaram água no veterano de 35 anos. O técnico Dorival Júnior e outros membros da comissão técnica entregaram a camisa preta da comissão técnica, com os dizeres “Bem-vindo Elano”.

“Vivo com alegria meu encerramento de carreira. Encerro com meu coração em paz e um saldo positivo do que eu vivi como atleta. É momento de agradecimento e não de lamentar. Tristeza com o acidente trágico, mas feliz pelo que Deus me proporcionou ao longo de 20 anos de carreira. Quero evoluir e aprender dentro do que eu vivi como atleta e quero viver isso na comissão técnica, agora de preto (uniforme da comissão técnica)”, disse Elano, visivelmente emocionado.

Elano afirmou que se sentia bem para continuar em campo, mas optou por iniciar a nova carreira rapidamente. Revelou que Dorival Junior, atual técnico do Santos, teve influência em sua decisão. A partir de janeiro, ele vai trabalhar ao lado dos auxiliares Lucas Silvestre e Serginho Chulapa. Ser treinador é um passo para o futuro.

“A gente perde um líder, um cordão de dentro de campo, que exercia a profissão, mas ganhamos um líder que vai nos auxiliar fora. Ele vai estar ali com a gente. Isso me tranquiliza”, afirmou o atacante Ricardo Oliveira.

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