Aidar é eleito presidente e critica desistência da oposição: “deplorável”

  • Por Jovem Pan
  • 17/04/2014 08h41
Rubens Chiri/São Paulo FC/divulgação Aidar comemora eleição ao lado de Juvenal Juvêncio

Carlos Miguel Aidar foi eleito presidente do São Paulo na noite desta quarta-feira, após o candidato da oposição, Kalil Rocha Abdalla, desistir da eleição. O sucessor de Juvenal Juvêncio classificou a atitude como deplorável e comparou ao abandono do Tigres, na partida final da Copa Sul-Americana de 2012, que deu o título ao São Paulo.

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“Não entendo o que passa na cabeça de alguém que fica 14 meses fazendo campanha, como um homem daquela formação faz uma coisa dessas. Fiquei chocado, triste e sem saber como qualificar, além de algo deplorável e lamentável”.

Para ele, a oposição sai bastante enfraquecida desta eleição, pelo abandono desta quarta-feira e pela derrota nas eleições do conselho, realizadas em 5 de abril, quando a chapa de Aidar obteve maioria de votos. “Esta oposição que está aqui hoje morreu, é insignificante, como insignificante foram seus atos e gestos”.

Pensando nos próximos três anos de gestão, Aidar garante que irá montar a estrutura da diretoria o quanto antes e quer conversa com elenco, para apresentar o modelo que pretende implantar. “Quando conhecerem melhor pode haver melhor integração, vai haver resistência e paradigma, pois eles estão acostumados com alguns modelos e estes serão modificados, mas vamos ter muitas conversas”.

Ele também destacou que o elenco precisa de reforços, mas que os jogadores atuais são bons e podem brilhar mais. Ao técnico Muricy Ramalho, só elogios. Contou que ainda na gestão de Juvenal, antes de o São Paulo recontratar o treinador, ligou para Muricy e pediu para que ele não se empregasse até abril, pois quando fosse eleito queria o treinador no comando.

Aidar também retomou o assunto destacado em entrevista à Jovem Pan, de inverter o mando de campo para a partida contra o Corinthians, e destacou dois pontos: arena multiuso e remuneração.

“O São Paulo herdou dois shows musicais, que não eram pra ser realizados aqui, mas mudou porque o estádio do Palmeiras teve as obras atrasaradas. Por isso precisamos de uma arena pronta para receber shows. Se o Corinthians não aceitar inversão vamos jogar em outro lugar que seja mais econômico para o São Paulo, pois o São Paulo quer ser remunerado, onde ele for”.

 

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