Lucas Pratto admite toque em lance decisivo do clássico e critica arbitragem

  • Por Estadão Conteúdo
  • 27/04/2017 14h06

Pratto tocou na bola antes de Jô marcar o gol do Corinthians no clássico

Maurício Rummens / Fotoarena / Estadão Conteúdo Pratto tocou na bola antes de Jô marcar o gol do Corinthians no clássico

Após a polêmica envolvendo o gol de Jô no clássico entre Corinthians e São Paulo, o argentino Lucas Pratto admitiu nesta quinta-feira ter encostado na bola no lance que originou o gol alvinegro no empate por 1 a 1 que sacramentou a eliminação tricolor nas semifinais do Campeonato Paulista. O atacante corintiano estava em posição de impedimento, mas o árbitro Flávio Rodrigues da Silva validou a jogada pelo toque do são-paulino.

“Toquei a bola, mas o jogador estava impedido quando a bola saiu. Não se transforma em uma segunda jogada. Quem sabe o regulamento, sabe que o jogador estava impedido quando sai a bola, se outro toca, não se transforma em segunda jogada. A bola tocou e seguiu a mesma jogada que a anterior”, justificou.

Incomodado, Pratto também criticou a postura arbitragem e pediu mais atenção. “As pessoas que estão no comando, seja da CBF, seja da arbitragem, tem de ter um pouco mais de atenção. Eles podem errar, como todo mundo erra, mas deixar a responsabilidade para o jogador quando eles erram não é legal. A gente quando erra, assume a responsabilidade. Falei antes que a gente toma muito gol de bola parada, ninguém me ouviu falar de impedimento. Mas o juiz e a comissão de arbitragem devem saber que eles também têm de melhorar e muito”.

Diante da briga generalizada entre o Palmeiras e o Peñarol, no Uruguai, pela Copa Libertadores, o atacante ressaltou a rivalidade dos uruguaios com argentinos e brasileiros e destacou as provocações como combustível para a confusão, citando Felipe Melo. Em sua chegada ao time alviverde, em janeiro, o volante declarou: “Se tiver de dar tapa na cara de uruguaio, vou dar”.

“Às vezes jogador provoca outro. Felipe ultimamente está em todos os problemas, né? São coisas de jogo, tem de tentar não brigar, na América do Sul tem muita violência, insegurança nos países. Isso (a briga) passou depois para as torcidas do Peñarol e do Palmeiras, acho que se você é violento dentro do jogo pode ir pra fora, mas também é uma questão de rivalidade, uruguaios com argentinos, times uruguaios com brasileiros têm rivalidade especial”.

E relembra o clima quente da partida de ida no Allianz Parque. “Primeiro jogo aqui tinha finalizado mais ou menos mal, acho que por isso o Palmeiras levou muitos seguranças pra lá. Tinha mais segurança do que o normal. É tentar não brigar dentro do jogo, esporte é um espetáculo, às vezes são situações que ficam fora de controle”.

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