Nos EUA, “eterno reserva” mantém amizade com Ceni: “será grande técnico”

  • Por Jovem Pan
  • 20/10/2016 12h27

Rogério Ceni e Bosco: goleiros do São Paulo entre 2005 e 2011

Rubens Chiri/saopaulofc.net Rogério Ceni e Bosco: goleiros do São Paulo entre 2005 e 2011

Atleta que mais vezes defendeu um mesmo clube na história do futebol, Rogério Ceni disputou 1237 partidas em 25 anos de São Paulo. Foram vários os goleiros que amargaram a reserva do “fominha” ídolo tricolor. Um deles atende pelo nome de João Bosco de Freitas Chaves. Banco de Ceni entre 2005 e 2011, Bosco foi titular da meta são-paulina em apenas 42 oportunidades. No mesmo período, o camisa 1 jogou 440 partidas. Algo que magoe o carismático ex-goleiro pernambucano? Muito pelo contrário.  

Em entrevista exclusiva a José Manoel de Barros que vai ao ar no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan, Bosco relembrou com muito carinho a sua passagem pelo São Paulo – clube pelo qual torce desde a infância. Morando na acolhedora e turística cidade norte-americana de Orlando, onde mantém carreira empresarial no ramo de cosméticos, o ex-goleiro de 41 anos revelou que ainda mantém amizade com Rogério Ceni e garantiu: o maior ídolo da história do São Paulo será um dos melhores técnicos do Brasil – ex-camisa 1 tem estudado para trabalhar na nova área. 

“Pelos seis anos que eu passei com o Rogério, uma coisa é certa: condições de ser um grande treinador com certeza ele tem. É um cara inteligente, que tem uma visão de jogo diferenciada e sabe muito taticamente. Além disso, é um líder nato. Eu não sei quais são as pretensões dele. Sei que está fazendo estágios, cursona Inglaterra. Com certeza absoluta ele vai ser um grande treinador. E fico feliz por ele estar tão envolvido com o futebol, porque, quando você para, você sente falta. O Brasil vai ter um grande treinador no futuro. Pode ter certeza disso”, garantiu Bosco. 

ex-goleiro de 41 anos, que, assim como Ceni, aposentou-se do futebol com a camisa tricolor, é muito grato a Rogério Ceni. Apesar de ter se transferido ao São Paulo no auge da carreira, em 2005, Bosco nunca reclamou de ter ficado seis anos no banco de reservas. A compreensão do sempre seguro arqueiro pernambucano encantou o maior ídolo da história são-paulina, que até o convidou para jogar na sua despedida, no ano passado.  

Foi uma prova da amizade que, mesmo distantes, os dois ainda preservam. “A relação entre goleiros tem que ser boa, porque é trabalho junto todo dia. Se não tiver uma convivência legal, fica impossível de trabalhar. E o Rogério é uma pessoa muito fácil de se lidar, porque é um cara muito educado, profissional, companheiro... Até hoje, somos muito amigos. Tenho um carinho muito especial por ele. É um cara que eu vou levar para o resto da minha vida“, encerrou Bosco.

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