São Paulo é superado em casa por time da Série C e se complica na Copa do Brasil

  • Por Estadão Conteúdos
  • 24/08/2016 23h50
SP - COPA DO BRASIL/SÃO PAULO X JUVENTUDE - ESPORTES - O jogador Roberson do Juventude comemora gol durante partida entre São Paulo x Juventude, válida pela Copa do Brasil 2016, no estádio do Morumbi em São Paulo, SP, nesta quarta-feira (24). 24/08/2016 - Foto: MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Roberson marcou os dois gols do Juventude contra o São Paulo

O São Paulo largou mal na sua “Copa do Mundo”, como o volante Hudson havia classificado a disputa da Copa do Brasil. Uma derrota para o Juventude por 2 a 1, nesta quarta-feira, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela rodada de ida das oitavas de final, gerou vaias, protestos e cobranças da torcida, além de complicar a situação do time do técnico Ricardo Gomes. Agora é preciso vencer por dois de diferença em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, no próximo dia 21, para avançar as quartas de final.

Ricardo Gomes, que havia empatado contra o Internacional na sua estreia, continua sem vencer a frente do time. Nesta quarta-feira foi o seu primeiro jogo no Morumbi. O treinador foi poupado pela torcida; o time, não. Gritos pedindo “raça” era o que mais se ouvia nas arquibancadas.

O Juventude, que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro e é comandado pelo ex-zagueiro Antonio Carlos Zago, foi mais eficiente e competente dentro de campo. Chavez salvou o péssimo primeiro tempo do São Paulo. O atacante argentino, que marcou um belo gol de cabeça, evitou que o time de Ricardo Gomes fosse para o intervalo em desvantagem.

Isso porque o Juventude abriu o placar logo aos nove minutos ao aproveitar uma falha completa da defesa tricolor e um vacilo do goleiro Dênis. O chute de Roberson passou entre o goleiro e a trave.

Sair na frente fez com que o time de Caxias do Sul apostasse mais nos contra-ataques, como foi o gol, e se fechasse na defesa A vida do São Paulo piorou: sem criação no meio de campo, a equipe tinha dificuldade de chegar ao gol. E os poucos que foram ao Morumbi – pouco mais de 6 mil torcedores – passaram a reclamar.

Um dos alvos da torcida foi o lateral-esquerdo Carlinhos. Um cruzamento errado, antes do empate, foi motivo de xingamentos e vaias. E ele deu o troco: quando alçou a bola na área com perfeição (e Chavez mostrou como se cabeceia uma bola, aos 39 minutos, e fez o 1 a 1), pediu que a torcida aplaudisse mais a equipe. Houve quem aprovou a atitude e quem não gostou. “Sei que o time não está ajudando, mas só pedi que apoiassem da forma como estavam vaiando”, afirmou.

Ricardo Gomes buscou arrumar o time no vestiário e o São Paulo voltou para o segundo tempo com Michel Bastos no lugar de João Schmidt. Foi uma substituição acertada e que trouxe resultado. A equipe melhorou, passou a criar mais chances de gol, mas não conseguiu virar.

E pior: sofreu mais o segundo. Thiago Mendes cometeu um pênalti em Lucas e o Juventude voltou a ficar na frente. Roberson cobrou no meio do gol e não deu chances para Dênis e colocou o São Paulo em crise.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.