Jobson admite ter dirigido embriagado, mas acusa PM de tortura e racismo

  • Por Jovem Pan
  • 19/07/2015 14h23
O jogador do Botafogo, Jobson, durante entrevista coletiva após treino do Botafogo, realizado no Stadium Rio, no Rio de Janeiro, RJ. (Rio de Janeiro, RJ, 20.11.2014. Foto de Roberto Filho/Fotoarena/Folhapress) Folhapress Jobson tentava reerguer sua carreira quando foi suspenso pela Fifa por quatro anos

A vida de Jobson tem ficado cada vez mais complicada. No dia 4 de julho, foi detido por dirigir embriagado em Conceição do Araguaia, cidade do Pará onde nasceu. Apesar de ter sido liberado ao pagar fiança, o jogador denunciou os policiais que o prenderam por tortura e racismo.

“Fui surpreendido por dois soldados quando já estava em casa. Eles me agrediram. Bateram no meu rosto. Me arrastaram”, contou Jobson no programa Esporte Espetacular. Segundo ele, não houve desrespeito à autoridade, mas sim por parte dela. “Foi tortura. Foi racismo”.

Para comprovar a veracidade de seu depoimento, o atacante enviou ao Ministério Público imagens de sua prisão para que o caso seja apurado. Em uma delas, ele aparece com o olho inchado. Em um vídeo, os policiais aparecem agredindo-o quando já estava no chão. Os dois policiais foram afastados.

Jobson se destacou no Botafogo no começo de 2015, mas está suspenso do futebol por 4 anos por ter se recusado a realizar um exame antidoping quando jogava no Al-Ittihad, da Arábia Saudita, em 2014. Seu primeiro caso polêmico aconteceu em 2009, quando foi pego no antidoping e admitiu ter usado crack.

 

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