Peru tenta furar retranca da Nova Zelândia para voltar a uma Copa após 36 anos

  • Por Estadão Conteúdo
  • 15/11/2017 09h34
Stringer / EFE Torcida da seleção peruana Torcida peruana esgotou em minutos os ingressos para a partida decisiva contra a Nova Zelândia

Sem poder contar o seu principal jogador, Paolo Guerrero, preventivamente suspenso pela Fifa após ser reprovado em um exame antidoping, o Peru entrará em campo no início da madrugada desta quinta-feira (16), a partir da 0h15 (de Brasília), para enfrentar a Nova Zelândia, no Estádio Nacional de Lima, em busca da 32.ª e última vaga na Copa do Mundo de 2018.

Sem disputar um Mundial desde 1982, a seleção peruana empatou por 0 a 0 com os neozelandeses no duelo de ida da repescagem mundial das Eliminatórias, na semana passada, em Wellington. Com isso, garantirá classificação para a grande competição que será realizada na Rússia se conquistar uma vitória simples em casa.

Sem Guerrero, que testou positivo para doping após o jogo contra a Argentina, em Buenos Aires, pela 17ª e penúltima rodada do qualificatório sul-americano, o técnico Ricardo Gareca ensaiou várias formações ofensivas. Uma delas contou com o rápido atacante Raúl Ruidíaz, do Morélia, do México, e uma outra testou o experiente Jefferson Farfán, do Lokomotiv Moscou, que foi escolhido para substituir o goleador do Flamengo no confronto em Wellington.

Farfán qualificou a defesa neozelandesa como uma “muralha” ao projetar o duelo do início da madrugada desta quinta-feira, enquanto o goleiro peruano Pedro Gallese afirmou não ter dúvidas de que o adversário jogará altamente retrancado, apenas esperando aproveitar erros dos donos da casa para surpreender. “Certeza de que vão ficar atrás, e sabendo disso nós precisaremos ter paciência e rodar a bola”, disse.

O Peru disputou quatro edições da Copa do Mundo, mas tenta evitar a possibilidade de completar quatro décadas sem estar presente na competição, pois se não aproveitar essa chance de agora só poderá retornar ao Mundial em 2022, no Catar, 40 anos após a sua participação na Copa de 1982, na Espanha. Já a Nova Zelândia jogou a sua última Copa em 2010 e tenta ser o único representante da Oceania no Mundial de 2018.

O técnico da Nova Zelândia, Anthony Hudson, admitiu que o Peru é o favorito nesta luta por vaga na Copa, mas avisou: “Não estamos aqui (em Lima) de férias, mas sim simplesmente para ganhar”. “Estamos bem e isso é muito bom, nos dá confiança”, reforçou o atacante Chris Wood, também esperançoso na classificação para a Copa.

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