Presidente do Santos, Modesto tem suspensão reduzida para 30 dias pelo STJD

  • Por Estadão Conteúdo
  • 24/08/2017 15h53

Modesto Roma Júnior acredita que Ricardo Oliveira vai encerrar a carreira no Santos

Ivan Storti/Santos F.C./Divulgação Modesto Roma havia sido punido por conta de acusação falsa de interferência externa

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) definiu nesta quinta-feira (24) esa redução da pena aplicada há duas semanas ao presidente do Santos, Modesto Roma Júnior. Em última instância, o Pleno do órgão reduziu de 120 para 30 dias a suspensão aplicada ao dirigente, além de diminuir também sua multa, de R$ 100 mil para R$ 30 mil.

No último dia 9, o mesmo STJD havia anunciado a suspensão de Modesto por quatro meses “por desrespeitar os membros da arbitragem da partida contra o Flamengo e por descumprir o artigo 1º do Regulamento Geral das Competições da CBF com relação a imagem e credibilidade do campeonato”.

Dias depois, o Santos conseguiu o efeito suspensivo e reduziu a pena de Modesto para 15 dias, até o novo julgamento do STJD, realizado nesta quinta. Nele, a defesa do clube paulista conseguiu convencer os editores e o presidente em favor da diminuição da pena.

“A questão ocorreu pelo vazamento do ofício e na entrevista do denunciado. A questão é na identificação e dosimetria da pena. Os dizeres foram apenas reiterando o oficio que foi lido no programa. A pressão da torcida foi muito grande e a diretoria tomou um ato. Com o devido respeito, entendo que a pena continua alta. Como presidente de clube, tentou dar menos opinião possível e apenas seguiu o que a diretoria no Brasil fez”, alegou o advogado do Santos, Marcio Andraus.

Modesto Roma Júnior havia sido punido devido ao ofício encaminhado pelo Santos à CBF pedindo anulação da partida contra o Flamengo, válido pelas quartas de final da Copa do Brasil. O time paulista alegava interferência externa de um repórter da Rede Globo em lance que cancelou a marcação de um pênalti.

Imediatamente, o Santos recuou e admitiu que não houve interferência externa. Ao mesmo tempo, pediu absolvição de Modesto pelo fato de ele não ter assinado o documento pedindo anulação do jogo e por estar de licença da presidência à época.

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