Sob pressão, Santos cede empate ao Barcelona no Equador pela Libertadores

  • Por Estadão Conteúdo
  • 13/09/2017 23h50 - Atualizado em 13/09/2017 23h57
Divulgação Conmebol Lucas Lima passa pela marcação adversária na partida entre Barcelona-EQU e Santos

O Santos saiu na frente contra o Barcelona na noite desta quarta-feira (13), mas não resistiu à pressão no segundo tempo e cedeu o empate, por 1 a 1, em Guayaquil, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores da América. Mesmo cedendo a igualdade, o time brasileiro está em vantagem contra o rival equatoriano por ter marcado gol fora de casa.

O gol de Bruno Henrique, aos 50 segundos da etapa final, dá ao Santos a vantagem de jogar por um empate sem gols no jogo da volta, na Vila Belmiro, na próxima quarta. Igualdade por dois ou mais gols garante o Barcelona nas quartas de final, contra o vencedor do duelo brasileiro entre Botafogo e Grêmio.

Sob forte pressão em Guayaquil, o Santos aguentou firme as investidas e as provocações do rival do Equador durante a maior parte do jogo. Porém, cedeu o empate aos 33 minutos do segundo tempo, em lance de cobrança de escanteio. Nos instantes finais, o Barcelona teve chances para virar, mas a defesa santista se segurou bem, garantindo o 17º jogo de invencibilidade na temporada.

O jogo

Apesar de entrar em campo com uma formação mais ofensiva, com três atacantes (Thiago Ribeiro no lugar do machucado Copete), o Santos começou atrás e mostrou cautela nos primeiros 20 minutos de jogo, em que o Barcelona tentou impor pressão. Recuado, o time brasileiro praticamente jogou “nas cordas”, segurando-se como podia, invariavelmente contando com milagrosas defesas de Vanderlei.

Além de contar com a grande atuação do goleiro, o Santos recebeu ajuda inesperada dos próprios jogadores do Barcelona, que se desentendiam com facilidade na defesa, até com socos. Aos poucos, o Santos ganhava espaço no campo. A partir dos 30 minutos, o jogo ganhava em equilíbrio, graças principalmente às investidas do time brasileiro pela esquerda, com Bruno Henrique.

O time, contudo, seguia apostando nos contra-ataques. E o trio ofensivo não atuava em sincronia, dependendo de algum arroubo individual para a definição. O placar inalterado ao fim do primeiro tempo acabou ficando de bom tamanho para o Santos.

A segunda etapa começou com gol santista. Logo aos 50 segundos, Lucas Lima cobrou falta na área, David Braz escorou de cabeça e Bruno Henrique só mandou para as redes. A defesa equatoriana parou para pedir impedimento inexistente do atacante, que estava atrás da linha da bola no momento da cabeçada do zagueiro.

O jogo, então, se tornou mais tenso. O Barcelona passou a abusar das jogadas mais violentas enquanto provocava os jogadores do Santos e sofria a pressão das arquibancadas. Como resultado, a partida ficou truncada no meio-campo.

Principal alvo da defesa equatoriana, Lucas Lima não foi poupado nas faltas. Numa delas, foi ao chão com a mão na coxa esquerda e deixou o gramado logo em seguida, dando lugar a Jean Mota. O meia virou dúvida e preocupação imediata para a comissão técnica e para a torcida santista.

Sem Lucas Lima, o Santos perdeu força no meio-campo, mas não deixou de ameaçar o gol de Banguera. Aos 30, na melhor oportunidade após o gol, Kayke caprichou na cobrança de falta e exigiu linda defesa do goleiro equatoriano.

A resposta dos anfitriões veio três minutos depois. Díaz cobrou escanteio na área e Jonathan Alvez se antecipou à marcação para desviar de cabeça e empatar o jogo. Daí em diante, o Barcelona se jogou para o ataque e o torcedor santista respirou aliviado a cada finalização para fora e a cada boa defesa de Vanderlei.

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