Técnico do Barcelona diz que vencer final da Copa do Rei é obrigação

  • Por EFE
  • 20/04/2018 15h55
EFE EFE Valverde

O técnico do Barcelona, Ernesto Valverde, admitiu que vencer no clube é uma obrigação e negou qualquer possibilidade de o elenco não estar motivado para a decisão da Copa do Rei, contra o Sevilla, neste sábado (21), título que a equipe catalã pode conquistar pela quarta vez consecutiva.

Na entrevista coletiva prévia à decisão que será disputada no Wanda Metropolitano, em Madri, o treinador defendeu a importância da competição, admitiu que o jogo será difícil, mas lembrou que em clubes do tamanho do Barcelona “vencer é obrigação”.

Valverde descartou a hipótese de seus jogadores estarem relaxados por já terem vencido da Copa do Rei nas últimas três temporadas.

“Não é porque os jogadores conquistaram muitos títulos que não damos importância a esse. (…) Não podemos pensar que ganhamos algo de antemão. Não ganhamos nada”, destacou Valverde.

O técnico também elogiou o Sevilla e lembrou o empate entre as duas equipes por 2 a 2, pelo Campeonato Espanhol. Para Valverde, o Barcelona esteve perto demais da derrota no fim da partida.

“Essa partida é uma referência clara para nós e um aviso do que pode ser o jogo de amanhã. É uma boa equipe, com jogadores capazes de resolver uma partida em qualquer momento. No Espanhol, eles estão pagando o peso da Copa do Rei e da Liga dos Campeões”, analisou.

Valverde revelou que irá corrigir alguns erros cometidos durante essa partida contra o Sevilla e também disse que entrará em campo para ganhar desde o início.

Sobre a possibilidade de vaias ao hino espanhol por parte dos torcedores do Barcelona, Valverde quis focar no lado esportivo.

“São questões que costumam se repetir muito no caso de Barcelona e Athletic. Quando mais falam, mais vaiam. Vamos jogar a partida e tentar vencê-la”, disse Valverde.

O técnico concluiu a entrevista com ironia ao ser perguntado sobre notícias publicadas pela imprensa da Argentina que Lionel Messi está jogando com uma pubalgia.

“Nunca vi um diagnóstico ser realizado a tantos quilômetros de distância”, brincou.

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