Um ano após demissão na CBF, Gilmar Rinaldi se afasta do futebol: “aposentado convicto”

  • Por Jovem Pan
  • 19/10/2017 11h58 - Atualizado em 19/10/2017 12h02
CBF/Divulgação Gilmar Rinaldi, cbf Braço-direito de Dunga, Gilmar Rinaldi foi o coordenador de seleções da CBF entre 2014 e 2016

Gilmar Rinaldi preferiu se afastar do futebol. Pouco mais de um ano depois de ser demitido da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o ex-braço direito de Dunga optou por se preservar e curtir a família. A decisão foi tomada com convicção e depois de um período bastante desgastante à frente da coordenação da Seleção Brasileira – o cargo, hoje, é ocupado por Edu Gaspar.

“Eu retomei a vida. Estou cuidando de mim e da minha família”, contou Gilmar Rinaldi, em entrevista exclusiva a Wanderley Nogueira que vai ao ar no próximo Plantão de Domingo, na Rádio Jovem Pan. “Neste momento, por exemplo, eu estou em Camboriú com os meus irmãos e minha mãe, passeando. No futebol, não estou trabalhando e não pretendo trabalhar por enquanto. Nem pensei nessa possibilidade. Na realidade, hoje eu sou um aposentado convicto cuidando de mim e da minha família”.

O período “sabático” de Gilmar Rinaldi se justifica. O ex-goleiro de 58 anos praticamente não parou desde que pendurou as luvas, em 1999. Trabalhou como diretor, agente de jogadores, auxiliar técnico e coordenador. Agora, o momento é de descansar e recarregar as energias – principalmente depois de um trabalho turbulento à frente da Seleção Brasileira.

“Eu já joguei futebol, fui diretor, agente, auxiliar e coordenador da Seleção depois de uma derrota por 7 a 1, que era uma marca terrível e um ambiente muito difícil para se trabalhar. A minha parcela eu já dei. Já colaborei. Vai haver chance de outras pessoas contribuírem. Agora, eu vou ficar de camarote assistindo um pouco e cuidando da vida”, explicou.

Em abril, também em entrevista exclusiva à Jovem Pan, Gilmar relembrou o trabalho na Seleção e disse que “pagou um preço” pela CBF e pelo 7 a 1. Ele ficou praticamente dois anos na entidade, entre 2014 e 2016, e foi demitido junto com Dunga, abrindo espaço para as chegadas Tite e Edu Gaspar.

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