Invasores do Maracanã não poderão retornar ao Brasil até o fim da Copa

  • Por Agencia EFE
  • 19/06/2014 15h40

Rio de Janeiro, 19 jun (EFE).- Os 87 torcedores chilenos que foram detidos após uma invasão em massa no estádio do Maracanã para acompanhar a partida de quarta-feira entre a seleção do Chile e da Espanha terão que deixar o Brasil antes de domingo e não poderão retornar enquanto durar a Copa do Mundo, advertiu nesta quinta-feira a Polícia Federal.

Os chilenos, libertados na madrugada, já foram notificados que têm um prazo de 72 horas para sair do país antes de serem deportados de forma sumária por ter violado o Estatuto do Estrangeiro, segundo um comunicado da Polícia Federal.

“Os dados (de identidade dos chilenos) foram ingressados ao sistema (informático) de imigração da Polícia Federal junto com a advertência do processo, o que impedirá que voltem a entrar a território nacional durante o Mundial caso decidam retornar ao Brasil”, assegura o comunicado.

Segundo a Polícia Federal, entre os chilenos detidos havia um menor de idade, cujo pai também foi notificado sobre a necessidade de sair do Brasil.

A notificação foi impressa tanto no passaporte como no cartão de entrada, que é o documento que as autoridades de imigração do Brasil entregam na alfândega a turistas procedentes da Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, países cujos cidadãos podem ingressar em território brasileiro sem passaporte.

“Qualquer agente público, no momento de conferir os documentos dos torcedores estrangeiros envolvidos no incidente, saberá até quando podem permanecer no Brasil. Se constatarem que o prazo foi superado, têm que enviá-los a unidades da Polícia Federal para sua deportação de forma sumária”, acrescenta a nota.

Os torcedores, que não tinha ingressos para a partida, forçaram uma cerca de segurança e invadiram a sala de imprensa do estádio em uma tentativa de buscar uma porta de acesso às arquibancadas.

A maioria dos torcedores, vestidos com a camisa da seleção chilena, foi detida dentro da sala de imprensa.EFE

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